São José dos Campos (SP), terça-feira, 26 de março de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – O presidente da França, Emmanuel Macron, está no Brasil para uma visita oficial de três dias. Ele chegou nesta terça-feira (26) e já foi recepcionado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ao lado também do governador do Pará, Helder Barbalho, Macron pôde conhecer um pouco da Amazônia. Afinal de contas, o ‘pulmão’ do mundo vem sendo alvo de preocupação dos principais países por conta do desmatamento e da degradação.
Neste primeiro dia, o presidente da França foi a Belém, capital do Pará, onde andou de barco. Ele foi do Rio Guamá em direção à Ilha do Combu, onde conheceu uma produção de cacau.
Macron vai participar de lançamento de submarino
Nesta quarta-feira (27), no segundo dia da presença de Macron em território brasileiro, ele participa de uma nova cerimônia. No caso, vai acompanhar o lançamento de um submarino de propulsão diesel-elétrica.
Na oportunidade, será no mar do Tonelero, na base Naval de Itaguaí, no estado do Rio de Janeiro. A presença do presidente se justifica porque o submarino faz parte do Prosub (Programa de Submarinos), realizado em parceria entre o Brasil e a França, em 2008, ou seja, durante o segundo governo de Lula.
Durante o evento no Rio de Janeiro, Macron ainda estará ao lado de Lula. Mas, ainda na quarta, vai a São Paulo, já sem o presidente brasileiro, onde vai se encontrar com grupo de empresários.
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Presidentes vão assinar cooperação
Agora, no último dia no Brasil, quinta-feira (28), Emmanuel Macron vai a Brasília, onde novamente se encontra com Lula. Na oportunidade, o presidente francês vai assinar cerca de 15 textos com atos de cooperação entre os dois países.
Um deles prevê uma cooperação técnica da Embrapa, com a contrapartida da França. No entanto, também vão discutir outros assuntos, como a parceria entre o Mercosul e a União Europeia, dois blocos econômicos entre os principais no mundo.
Mas, Macron sempre criticou publicamente uma parceria entre os dois blocos e entende que é prejudicial para a Europa. Assim, será uma oportunidade de expor, com Lula, esse pensamento.