Cuiabá (MT), terça-feira, 2 de abril de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – O secretário estadual de Segurança Pública do Mato Grosso, César Roveri, destacou nesta terça-feira (2), o sucesso da Operação Apito Final. Segundo ele, a ação fez, entre outras coisas, a desarticulação de um esquema que movimentou R$ 65 milhões em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro no estado.
A ação da Operação Apito Final desarticulou essa operação na terça no estado. E tem um total de 150 agentes de segurança incumbidos de acabar com o crime organizado, ou, ao menos, tentar minimizar a atuação dos grupos criminosos.
“É uma operação muito importante para a segurança pública, mas mais importante ainda para o cidadão mato-grossense que vê o resultado dos investimentos dos impostos que ele paga sendo convertido em grandes ações policiais, desarticulando o crime organizado. A Operação Apito Final é um divisor de águas na Segurança Pública”.
Operação Apito Final cumpre mandados
A Operação Apito Final no Mato Grosso também cumpre 54 mandados judiciais, de acordo com o balanço divulgado pelo governo do estado. Destes, são 25 para prisão e outros 29 para busca e apreensão.
Ainda na ação liderada pelas forças de segurança mato-grossenses, 45 veículos foram retidos e 25 contas bancárias ligadas a criminosos também foram bloqueadas. As ações aconteceram em Cuiabá, São José dos Quatro Marcos, Chapada dos Guimarães e até em Maceió (AL).
O secretário de Segurança disse que a estrutura montada foi suficiente para cumprir as tarefas. E atendeu todas as necessidades dos investigadores, em cada nível de complexidade que foi exigido.
A GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado) conduziu os trabalhos no estado. E isso durou cerca de dois anos, contando com a participação de outros órgãos, como a Perícia Oficial e a Identificação técnica.
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Secretário destaca ação eficaz
Ainda em entrevista coletiva nesta terça, César Roveri destacou que o trabalho requer muito tempo e muitas investigações aprofundadas. Apenas desse modo, segundo ele, é possível ter os resultados conquistados durante esse período, quando se atingiu o patrimônio direto do crime organizado.
Paulo Witer Farias Paelo, apontado como líder do esquema, era o principal alvo da operação. Ele foi preso na última sexta-feira (29), enquanto jogava futebol em Maceió, com outros três suspeitos de fazerem parte da organização.
Por fim, o advogado dele também foi preso, agora neste dia 2, dentro da Operação Apito Final. O investigado atuava como tesoureiro da organização, segundo as investigações.