São José dos Campos (SP), terça-feira, 2 de abril de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – A defesa do ex-jogador de futebol Robinho entrou com novo pedido de habeas corpus para o cliente. O atleta está preso desde o dia 21 de março na Penitenciária de Tremembé (SP), onde iniciou o cumprimento da pena por estupro.
O caso aconteceu em 2013, na Itália, quando Robinho e um grupo de amigos foram condenados por abusar de uma jovem albanesa de 23 anos. No entanto, quando foi condenado em solo italiano, ele já estava no Brasil.
O jogador foi condenado a 9 anos de prisão, em regime fechado, pela Justiça Italiana. Mas, o Brasil não tem política de extradição de pessoas para outros países e, por isso, ele não foi levado para a Europa.
Robinho terá que cumprir pena no Brasil
No início de março, o STF (Superior Tribunal Federal), começou a votar pela prisão ou não de Robinho aqui no Brasil. Então, a maioria votou a favor e, no dia 21 de março, a Polícia Federal expediu o mandado de prisão contra o jogador, que estava em seu apartamento, em Santos, no litoral paulista.
Desde então, passou a noite na PF e, depois, foi para o presídio de Tremembé, que também tem outros famosos. Nos primeiros dias, o ex-jogador do Santos e da Seleção Brasileira ficou em uma cela isolada dos demais presos, em um prazo que poderá levar 30 dias.
No entanto, a defesa do jogador pediu novamente pelo habeas corpus, para que ele possa esperar o recurso em liberdade. Embora tenha sido condenado em todas as instâncias, Robinho nega que tenha cometido o crime, apesar das evidências.
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Fux negou primeiro habeas corpus
O ministro do STF, Luiz Fux, negou no início do mês passado o primeiro pedido de habeas corpus da defesa de Robinho. Na oportunidade, o atleta ainda estava solto e queria evitar a prisão.
Agora, com a prisão já consumada, ela quer sair para responder em liberdade. Mas, ainda não se sabe se ele vai conseguir esse novo pedido.
Por fim, Robinho, antes de ser preso, estava levando uma vida normal em Santos. E ia à praia e saía com os amigos, antes de ter o pedido de prisão decretado.
