São José dos Campos (SP), domingo, 25 de fevereiro de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – O ato convocado pelo ex-presidente da república, Jair Bolsonaro (PL), na tarde deste domingo (25), acontece na Avenida Paulista, em São Paulo. No local, estão cerca de 2.000 policiais militares para fazer a segurança.
Os dados foram divulgados pela própria Polícia Militar, ressaltando que três quarteirões da avenida foram tomados pelos apoiadores de Bolsonaro. Até agora, não houve registros de ocorrências no local.
Mais cedo, o ex-presidente chegou ao local de carro, com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Outros políticos aliados também participam do ato, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema.
Bolsonaro mobilizou ato pela internet
Na primeira quinzena de fevereiro, Jair Bolsonaro organizou o ato na Avenida Paulista pela internet. Na oportunidade, mobilizou seus seguidores e apoiadores para fazer uma ação pacífica na maior cidade do país.
Segundo ele, a ideia é defender a pátria e a família, além de criticar o atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Milhares de apoiadores começaram a se concentrar na avenida ainda na parte da manhã.
Outra pauta forte no local é a defesa do estado de Israel, que atualmente está em conflito com os terroristas do Hamas na Faixa de Gaza. Algumas bandeiras do estado judeu, misturadas com as brasileiras, foram vistas na Avenida Paulista.
Inclusive, o assunto já rendeu muita polêmica desde a semana passada. Isso porque Lula comparou as ações militares de Israel em Gaza ao holocausto sofrido pelos próprios judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
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Camisas verde e amarela dominam cenário
Na Avenida Paulista, em São Paulo, os apoiadores de Jair Bolsonaro estavam, em sua maioria, com camisas verde e amarela, e uniformes da Seleção Brasileira. Mas, o que parecia ser um dia de jogo de Copa do Mundo, é um ato político.
Durante a semana, o ex-presidente teve que prestar depoimento à Polícia Federal sobre a tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023. Mas, optou por ficar em silêncio.
Ainda nesta semana, Bolsonaro falou sobre o ato deste final de semana e destacou que está agindo ‘dentro das quatro linhas’. No momento, ele está inelegível até 2030 por abuso de poder político na festa de 200 anos da Independência e também por criticar as urnas eletrônicas, sem provas concretas.