São José dos Campos (SP), sábado, 24 de fevereiro de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – No dia em que a Guerra na Ucrânia completa dois anos, o secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Jens Stoltenberg, fez alerta sobre a situação grave no país. Isso porque o conflito com a Rússia, que invadiu o país vizinho em 2022, parece longe de uma solução.
Ainda assim, o chefe da Otan destacou que vai continuar atuando na Guerra da Ucrânia. Então, a entidade de cooperação militar dos países ocidentais seguirá fornecendo ajuda ao país invadido enquanto for necessário.
Segundo ele, o presidente russo, Vladimir Putin, continua com a intenção de dominar toda a Ucrânia. Além disso, entende que o líder da Rússia não estaria disposto a fazer alguma negociação de paz com os vizinhos.
Guerra na Ucrânia tem baixas para Kiev
A Guerra na Ucrânia estava até com um contorno favorável para Kiev até o final do ano. No entanto, com a diminuição do investimento dos países aliados, a situação bélica ficou mais escassa.
Então, Kiev perdeu cidades importantes e estratégicas no campo de batalha. Com isso, a Rússia avançou e promete dominar o leste do país. Aliás, Putin invadiu a Ucrânia para reivindicar parte do território e por entender que o país agora invadido representaria uma ameaça para a segurança dos russos.
Aliás, segundo Stoltenberg, a falta de ajuda financeira dos Estados Unidos no momento foi decisiva para o recuo dos ucranianos. Atualmente, uma verba de R$ 300 bilhões está emperrada no Congresso, que ainda não quis votar o assunto.
O blogue Casa e Agro, o seu preferido da internet, vem acompanhando as notícias na região, no Brasil e no mundo.
País mais perto da Otan
Antes da Guerra na Ucrânia, Putin temia que o país invadido entrasse para a Otan. E isso foi um dos motivos do início do conflito, que já matou mais de 315 mil pessoas, segundo os dados divulgados.
No entanto, para Stoltenberg, essa invasão teve efeito contrário. E a Ucrânia ficou mais perto de entrar no bloco militar do Atlântico Norte.
Por fim, a Guerra na Ucrânia fez renascer um antigo temor dos tempos da Guerra Fria: um conflito nuclear. Isso porque a Rússia possui o maior arsenal atômico do mundo e um conflito nessas proporções poderia aniquilar a vida na Terra.