São José dos Campos (SP), sábado, 16 de março de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – O governo de Israel tem pronto um plano de ataque contra a cidade de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza, onde estão cerca de 2,5 milhões de pessoas. No entanto, ainda não há um prazo oficial para que isso aconteça, ou que isso realmente vá acontecer.
Na prática, o governo de Israel argumenta que Rafah é um dos últimos redutos do grupo terrorista Hamas, que governa a região. Assim, a meta do estado judeu é eliminar totalmente o grupo terrorista.
No último dia 7 de outubro do ano passado, os terroristas invadiram o sul israelense, mataram 1.160 pessoas e ainda cometeram estupros e sequestros de civis. Desde então, o país declarou guerra ao Hamas e prometeu uma ‘vitória absoluta’ contra eles.
Israel e a esperança de um cessar-fogo
Enquanto isso, a comunidade internacional vive a esperança de um cessar-fogo na região e uma negociação com o Hamas. Na prática, Israel só aceita um cessar-fogo se todos os reféns em poder do grupo terrorista foram libertados, de forma unilateral.
Inclusive, essas pessoas estão lá desde outubro e muitos já teriam morrido até mesmo durante ataques do exército judeu. Teve até relatos de que o exército confundiu reféns com terroristas em determinado momento.
Agora, os Estados Unidos e aliados querem primeiro ver o plano de invasão de Rafah. Mas, ao mesmo tempo, estão otimistas, embora de forma cautelosa, para um cessar-fogo na região.
De acordo com informações do Hamas, mais de 30 mil pessoas, incluindo mulheres e crianças, já morreram desde o início do conflito. Esse é pior confronto na região desde a criação do estado judeu após a Segunda Guerra Mundial.
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Estados Unidos sobem o tom contra Netanyahu
Estados Unidos e Israel são países historicamente aliados e sempre estiveram lado a lado. No entanto, o governo do presidente democrata Joe Biden vem criticando publicamente as ações do direitista Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel.
Inclusive, o presidente dos Estados Unidos chegou a dizer que um possível ataque a Gaza faria Israel ultrapassar uma ‘linha vermelha’. E, sem o apoio norte-americano, ficaria difícil manter a estrutura militar atual do país, que vem travando essa longa batalha contra o terrorismo do Hamas.
