São José dos Campos (SP), domingo, 3 de março de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – Uma negociação de paz na Faixa de Gaza, após cinco meses de conflito, é retomada neste domingo (3), na cidade do Cairo, capital do Egito. Na oportunidade, uma delegação com membros do grupo terrorista Hamas vai até o país para conversar.
Desta maneira, o vice-chefe do Hamas em Gaza, Khalil Al-Hayya, foi ao Egito para entregar uma resposta oficial após proposta feita por mediadores. No momento, a fome crítica e o alto número de civis mortos na região são o principal problema e pressão para o grupo terrorista.
No dia 7 de outubro, o Hamas atacou Israel, matou mais de 1.000 pessoas, estuprou e sequestrou civis. Como resposta, o estado judeu invadiu o território vizinho para destruir o grupo terrorista e mais de 30 mil pessoas já morreram.
Trégua esperada na Faixa de Gaza
No momento, o mundo assistir atônito ao conflito que já matou mais mulheres e crianças do que militares. Esse é o pior momento da história na região desde a criação do estado de Israel, ao final da Segunda Guerra Mundial.
Agora, o mundo, liderado pelos Estados Unidos, defende um cessar-fogo imediato na região. Até porque, em março, é o mês do Ramadã, sagrado para os muçulmanos no mundo inteiro.
Desta maneira, vai depender também do Hamas se ele aceitará as propostas feitas pelo mundo. Enquanto isso, Israel só aceita um cessar-fogo se todos os seus refém sequestrados em outubro forem liberados.
Inclusive, muitos deles perderam a vida durante os meses de guerra. Inclusive, alvos de fogo-amigo do próprio exército israelense.
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Suprimentos aos moradores
Neste final de semana, o governo dos Estados Unidos começou a lançar, pelo ar, suprimentos e alimentos para os moradores de Gaza. Por conta do bloqueio israelense e dos bombardeios, a comida na região se tornou escassa.
Desde o início do conflito, mais de 2 milhões de palestinos se deslocaram para Rafah, no sul de Gaza, mas estão sem condições básicas. Nesta semana, um suposto ataque israelense contra civis famintos, com mais de 100 mortes, gerou indignação mundial.
Por fim, Hamas e Israel devem tentar um cessar-fogo para acabar, ao menos de forma temporária, com o conflito em Gaza. E o mundo vive a expectativa do encontro no Egito.
