São José dos Campos-SP, domingo, 10 de março de 2024 – O Canadá e a Suécia voltaram a financiar a Unrwa (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina), uma agência da ONU (Organização das Nações Unidas). Essa entidade é uma importante fornecedora de ajuda aos moradores da Faixa de Gaza, que está em guerra com Israel desde outubro de 2023.
No entanto, desde janeiro, a Suécia e o Canadá haviam suspendido o apoio à Unrwa, assim como diversos outros países. Isso porque a entidade tinha funcionários suspeitos de colaborarem com o grupo terrorista Hamas, que comanda a região.
Inclusive, o ataque do Hamas a Israel, no dia 7 de outubro, com 1.160 israelenses mortos, iniciou a guerra em Gaza. Desde então, os israelenses já mataram mais de 30 mil pessoas em Gaza, na busca de tentar eliminar o grupo terrorista que comanda os palestinos.
Governo do Canadá justifica apoio ao órgão da ONU
O ministro do Desenvolvimento Internacional do Canadá, Ahmed Hussen, disse que reconhece os esforços dos dirigentes da entidade. Isso na busca em encontrar os supostos integrantes que estariam ajudando o Hamas.
“Em reconhecimento dos robustos processos de investigação em curso, dos esforços da UNRWA para responder às graves alegações feitas contra alguns dos seus funcionários, incluindo a implementação de medidas internas para melhorar a supervisão e a responsabilização, bem como a catastrófica situação humanitária em Gaza, o Canadá retomará o seu financiamento para UNRWA”.
Por sua vez, o governo da Suécia anunciou a doação de US$ 193 milhões, cerca de R$ 1 bilhão, para a Unrwa. Mas, isso só aconteceu após a entidade concordar com auditorias dentro dela.
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Israel critica decisão
Enquanto isso, o governo de Israel criticou abertamente a decisão de Canadá e Suécia em voltarem a ajudar a Unrwa. No dia 4 de março, o estado judeu identificou que 450 funcionários da entidade da ONU estariam fazendo parte do apoio ao Hamas.
Desta maneira, o governo israelense pediu para que Canadá e Suécia reconsiderassem o apoio ao grupo. E insistiu que o grupo faz parte da estratégia do Hamas para continuar as hostilidades contra Israel, prolongando o conflito na Faixa de Gaza.