São José dos Campos (SP), domingo, 10 de março de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez duras críticas ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nesta noite deste sábado (9). O alvo foi a ação do estado judeu na Faixa de Gaza, onde cerca de 30 mil palestinos já morreram desde outubro.
Para Biden, a luta contra o Hamas é legítima e Israel tem o direito de se defender do grupo terrorista que comanda o território desde 2007. No entanto, deve preservar as vidas civis, especialmente mulheres e crianças.
Na prática, o presidente dos Estados Unidos é contra uma ofensiva por terra em Rafah, cidade ao sul de Gaza e perto da fronteira com o Egito. Isso porque, no momento, mais de 2,3 milhões de palestinos estão nessa região, após deixarem suas casas no restante do país.
Biden quer cessar-fogo no Ramadã
Além disso, Joe Biden reiterou o desejo de um cessar-fogo de seis semanas durante o Ramadã, período sagrado para os muçulmanos. E isso também permitiria a entrega de ajuda humanitária para as pessoas que estão ali na região, muitas passando fome.
Ainda na entrevista, o presidente dos EUA disse que Netanyahu mais ajuda que atrapalha Israel. E disse a ele para não passar a ‘linha vermelha’, que seria o ataque por terra a Rafah.
No entanto, depois disso, Biden voltou atrás e disse não ter uma linha vermelha específica. Se isso acontecesse, os israelenses poderiam até mesmo perder o apoio norte-americano, que militarmente é sempre essencial.
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Guerra começou em outubro
Joe Biden entende que Israel tem o direito de se defender por conta do que aconteceu no dia 7 de outubro. Na oportunidade, membros do grupo terrorista Hamas invadiram o país e mataram 1.160 pessoas, inclusive mulheres e crianças.
Além disso, cometeram violência sexu@l e sequestraram milhares de pessoas, muitas delas até hoje em poder dos sequestradores. Em seguida, o governo de Israel declarou guerra ao Hamas e Netanyahu prometeu uma ‘vitória absoluta’ contra o grupo terrorista.
No entanto, a perde de vidas civis em Gaza vem gerando críticas do mundo todo. Inclusive de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, principal aliado de Israel.