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Maíra Azevedo, a Tia Má, fala sobre militância contra o racismo na internet e web dispara

A jornalista pediu respostas aos internautas que mostraram como vem se beneficiando do espaço virtual

Maíra Azevedo - imagem reproduzida do Instagram

Maíra Azevedo, conhecida como Tia Má e que frequentemente é vista no programa ‘Encontro com Fátima Bernardes’, instigou a web hoje (14) por meio de seu Instagram, com a pergunta ‘Por que as redes sociais ajudam a combater o racismo?’ 

Maíra pediu aos seus seguidores um feedback – “Você já se perguntou isso? Responda aí como vc acha que a internet pode colaborar com a luta contra a discriminação racial.” – e os incentivou a adotar a prática – “A militância pode sim começar na internet!”. As respostas e depoimentos mostraram clareza sobre o assunto e o quanto a militância está em plena atividade.

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Questionamento do post de Maíra Azevedo hoje (14) - Imagem reproduzida do Instagram
Questionamento do post de Maíra Azevedo hoje (14) – Imagem reproduzida do Instagram

Alguns internautas denunciaram a falta de espaço do negro na sociedade, até para expor suas ideias e fazer reivindicações. “O preto precisa ter espaço pra falar pra ser ouvido! Se não dão espaço no físico, vamos pras redes sociais falar, denunciar. Precisamos de mais visibilidade Mais pessoas pretas na mídia. Ainda bem temos você”.

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“Porque mesmo que as redes seja uma partícula da sociedade , ou seja quem tem mais público continua sendo os brancos e a voz do branco ñ sofre com o apagamento. (São ouvidos) As redes se tornou um local para debates mesmo com um público menor temos esse lugar p expor o racismo falar sobre essas questões . Coisa que ñ interessa a grande mídia. Pois a grande mídia é a branquitude”.

Outro falou da importância das redes sociais, devido a abranger um número maior de usuários. “O alcance da informação via internet é o maior. Então, usar essa ferramenta pra promover movimentos q tratem sobre preconceitos é uma ação acertiva. São informações que chegam a tds.”

Estes disseram que tomaram conhecimento do assunto e já militam. “Fazendo a gente refletir sobre o tema e nossas ações. Eu nunca tinha pensado sobre as expressões racistas que são incorporadas na fala do cotidiano e foi na internet, ouvindo vozes negras, que me eduquei e espalhei a mensagem à outras/outros.”

“Eu não tinha noção que falar de saúde mental preta e sentimentos da mulher negra fosse fazer tanta diferença na vida de outras pretas. Eu comecei compartilhando minhas dores e hoje vejo como o impacto na vida das pessoas é muito maior que eu mesma. É lindo fazer parte de algo maior que você. Nossa luta é sobrevivência”.

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