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Fani Pacheco apoia Maíra Azevedo: mais atenção aos casos de violência contra a mulher

A Jornalista Maíra Azevedo já havia previsto: o antirracismo seria apenas um modismo

Fani Pacheco - Imagem reproduzida do Instagram

Nesta segunda-feira (13), Fani Pacheco repostou em seu Instagram uma denúncia/desabafo de Maíra Azevedo. Ao relembrar a violência cometida em São Paulo, por um policial, contra uma mulher negra, a jornalista destaca a baixa comoção da população e diz que o movimento antirracista originado no caso George Floyd não passou de modismo.

Maíra e consequentemente Fani, se sentiram na pele de todas as mulheres que sofrem violência. Ao afirmar “Poderia ser comigo! Na verdade é comigo!”, elas lembram que enquanto todas as mulheres, ou melhor, a sociedade de uma forma geral, não tomar as dores das vítimas, não haverá mudanças significativas.

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“Me senti assim, quando foi com Cláudia, que se tornou a “arrastada”, me senti assim quando foi com a Advogada Valéria, algemada enquanto trabalhava. Mulheres são alvo de violência todos os dias, mulheres negras são duplamente violentadas. Porque qualquer pessoa se sente confortável em agredir um corpo preto feminino!”

Post da jornalista Maíra Azevedo - Imagem reproduzida do Instagram
Post da jornalista Maíra Azevedo – Imagem reproduzida do Instagram

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Maíra classificou como modismo a comoção na mídia, no caso Floyd, e que só tinha um objetivo: ganhar visão/’likes’. Lembro da semana em que #georgefloyd foi assassinado por um policial nos Eua e de toda comoção nas redes. Eu avisei que as telas pretas aqui eram apenas modismo. Queriam imitar as celebridades norte americanas e seguir a hype do engajamento na luta pelo fim do racismo, pq isso estava gerando like.”

Mais uma vez o depoimento de uma ‘mulher que tem a pele preta’ leva a sociedade a pensar, a tentar imaginar uma vida repleta de violências. Segundo Maíra, nem todos saberão como é estar em alerta o tempo todo, temendo o próximo ataque. “(…) quem se comove somos nós…aquelas e aqueles que tem a pele preta e que sabe de forma ancestral que ser uma pessoa preta no Brasil é ser SEMPRE ALVO!”

Talvez o primeiro sentimento que surja nos ‘não pretos’ seja a vergonha, como comentou esse seguidor de Maíra: “Ela era preta, pobre e mulher. No Brasil ninguém se importa. Tenho vergonha de ser branco e brasileiro.” Mas e o segundo sentimento, qual seria? A vontade de divulgar a indignação da jornalista, fazendo repost? Talvez.

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