São José dos Campos (SP), sexta-feira, 1 de março de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – Os moradores de Gaza vão receber suprimentos e alimentos pelo ar dos Estados Unidos, durante este período de guerra entre Israel e o Hamas. A promessa foi do próprio presidente norte-americano, Joe Biden, em entrevista nesta sexta-feira (1).
Isso acontece porque, um dia antes, os palestinos acusaram o exército de Israel de atirar contra mais de 100 pessoas que estavam em uma fila humanitária. Na oportunidade, esses moradores de Gaza estariam famintos e esperando por ajuda.
Embora Estados Unidos e Israel sejam aliados históricos, o governo do país da América do Norte cobrou uma posição do aliado. E o presidente dos EUA também vem condenando o que muita gente considera como força desproporcional por parte dos israelenses.
Gaza sem prazo para receber a ajuda
Por enquanto, a ideia está apenas no papel e o governo dos Estados Unidos ainda não possuem um prazo para iniciar essa ajuda humanitária aérea em Gaza. No entanto, como a situação dos moradores locais está cada vez mais difícil, a medida precisaria ser feita com urgência.
Aliás, desde o dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas atacaram Israel, matando mais de 1.000 pessoas, a escalada de violência só cresceu. No mesmo dia, o governo do estado Judeu já iniciou ataques contra a Faixa de Gaza.
Isso porque o Hamas tem o local como sua principal base de apoio. Assim, o governo israelense vem tentando desmantelar e aniquilar os terroristas que vivem ali.
Mas, como Gaza é uma região muito adensada, a população civil vem sofrendo. Segundo dados não-oficiais, mais de 30 mil pessoas já teriam morrido nos bombardeios.
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Mais de 500 mil temem passar fome
Atualmente, cerca de 576 mil pessoas em Gaza estão sob o risco de passar fome. Isso de acordo com dados divulgados pela ONU (Organização das Nações Unidas), nesta sexta.
Como a região está cercada e as pessoas não podem sair, a entrada e saída de alimentos se tornou um grande desafio. Mais de 2 milhões de pessoas se deslocaram para a região de Rafah, no sul de Gaza, onde Israel ainda não fez bombardeios.