São José dos Campos (SP), quarta-feira, 20 de fevereiro de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – O Hamas informou nesta quarta-feira (21), que o governo de Israel negou proposta de cessar-fogo em Gaza. Assim, mesmo com a chegada do Ramadã, o período sagrado para os muçulmanos, uma trégua parece longe de se tornar concreto.
A informação foi dada por Ossama Hamdan, uma autoridade do Hamas, em entrevista dada em Beirute, no Líbano. Segundo ele, as propostas do grupo não atenderiam às demandas de Israel para um cessar-fogo em Gaza.
Desta maneira, o conflito que já matou mais de 30 mil pessoas desde outubro continua. Além disso, os reféns israelenses que estão em poder do grupo terrorista também estão sem uma previsão de libertação.
Cessar-fogo em Gaza é tratado no Catar
Um pouco mais longe do conflito, no Catar, os dirigentes do Hamas e também de Israel tratam um possível cessar-fogo, mediado por países como Egito e os Estados Unidos. No entanto, a negativa dos israelenses é para a libertação de presos palestinos em troca dos reféns de Israel.
Na prática, isso vem se tornando o maior impasse para uma solução. Segundo o Hamas, o governo de Israel é o principal responsável pelo fracasso nas negociações entre os dois lados.
O conflito começou no dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas atacaram Israel e mataram 1.160 pessoas. Além disso, eles sequestraram moradores e cometeram violência sexual contra mulheres.
Em seguida, o governo do estado Judeu declarou guerra contra o Hamas e passou a atacar a faixa de Gaza. A ideia é destruir toda a estrutura do Hamas e conquistar uma ‘vitória absoluta’ contra os terroristas.
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Israel promete avançar sobre Rafah
Um dia antes, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu seguir o projeto de atacar a região de Rafah. Essa cidade, ao sul da Faixa de Gaza, tem mais de 2 milhões de pessoas morando, inclusive refugiados, que vieram de outras regiões.
No entanto, o mundo teme essa ação militar por conta de uma provável catástrofe humanitária na região. Afinal de contas, Gaza está praticamente sem recursos desde o início do conflito e Israel quer eliminar as estruturas do Hamas nesta região.