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Cuba vive final de semana de protestos por comida e energia

País vem sofrendo bastante desde a pandemia da Covid-19

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São José dos Campos (SP), segunda-feira, 18 de março de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – Centenas de moradores da cidade de Santiago, segunda maior de Cuba, fizeram um protesto neste domingo (17) durante o dia. Na oportunidade, eles pediram mais comida e energia elétrica.

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Isso porque a escassez de alimentos e os apagões têm sido constantes na cidade e em outras regiões do país. Nos últimos anos, Santiago também se tornou um importante destino turístico de Cuba.

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E, com esse aumento de demanda, também há problemas com sobrecarga de energia elétrica. De acordo com relatos de moradores, o último apagão durou cerca de 18 horas, prejudicando até mesmo alimentos que estavam congelados.

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Presidente de Cuba pede ‘diálogo’

Cuba vive final de semana de protestos por comida e energia. Foto: Pixabay
Cuba vive final de semana de protestos por comida e energia. Foto: Pixabay

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, pediu diálogo com os manifestantes. Ainda mais porque esse tipo de protesto não é comum na ilha, que vive uma ditadura socialista desde o final da década de 1950, onde todos os meios de comunicação são controlados pelo governo local.

‘A disposição das autoridades do Partido, do Estado e do Governo é atender às reclamações do nosso povo, ouvir, dialogar, explicar os diversos esforços que estão sendo realizados para melhorar a situação, sempre em uma atmosfera de tranquilidade e paz”

O presidente se manifestou pelo X (ex-Twitter), ainda no domingo. E tem procurado acalmar os ânimos da população, até para evitar uma revolta ainda maior em um momento de tensão e crise econômica na ilha, que resistiu à Guerra Fria e seguiu no regime socialista, mesmo com o fim da União Soviética.

O blog Casa e Agro, o seu preferido da internet, vem acompanhando as principais notícias da cidade, da região, do Brasil e do mundo.

País vive êxodo desde a pandemia

O fato é que a pandemia da Covid-19, em 2020, agravou a já frágil economia de Cuba. Com isso, a escassez de alimentos e também de energia elétrica se agravaram muito.

De acordo com dados extraoficiais, desde então mais de 400 mil cubanos já teriam migrado para os Estados Unidos. E o governo cubano vem acusando os norte-americanos de fomentarem esses protestos.

Inclusive, o governo de Cuba vem chamando os Estados Unidos de ‘terroristas’. E, apesar dos protestos, o governo não registrou prisões e nem atos de violência dos manifestantes, que teriam entendido a posição do governo após uma conversa nas ruas de Santiago.

 

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