A plataforma de “streaming” Netflix lançou o novo longa “Não olhe para cima“. O filme tem dividido opiniões na internet, enveredadas pelos polos políticos proeminentes. Contudo, apesar disso, o filme traz outras reflexões muito importantes que devem ser consideradas. Hoje, dia 28 de dezembro de 2021, trataremos desses pontos sensíveis encontrados nessa tragicomédia exemplar.
A equipe de Truques Caseiros, portanto, apresenta a você, leitor, que tenha ou não assistido ao filme, alguns apontamentos que consideramos importantes. Contudo, tentaremos não estragar a surpresa! Portanto, pegue a sua pipoca, assista ao filme caso ainda não tenha assistido, e confira mais esse conteúdo pensado em você!
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Breve síntese do filme “Não olhe para cima” da Netflix
Sem risco de spoiler, o filme, escrito e dirigido por Adam Mackay, trata sobre uma descoberta feita pela astrônoma Kate Dibiasky (Jennifer Lawrence) e confirmada por seu professor Randall Mindy (Leonardo diCaprio). Tal descoberta é, nada mais, nada menos, do que o fim do mundo iminente, devido a um meteoro enorme que se chocará contra o planeta Terra.
Os dois astrônomos, brilhantemente interpretados por Jennifer Lawrence e Leonardo diCaprio, tentam avisar as autoridades e a mídia, porém ninguém os leva a sério. A universidade da qual fazem parte é colocada em cheque. Isto é, apesar de seu reconhecimento mundial. Além disso, as eleições parecem ser mais “importantes”.
Quando finalmente decidem aniquilar o meteoro, o CEO bilionário de uma empresa espacial, de mídia e tecnologia chamada BASH, faz outra descoberta. A de que o meteoro contém diversos minérios e metais que valem uma fortuna. Logo após, convence a presidente estadunidense, interpretada pela atriz Meryl Streep, a fazer com que o meteoro chegue à Terra sem destruí-la, para ser explorado.
Apontamentos sobre o filme
A trama se desenvolve em torno de um fato trágico e iminente. Além disso, há a descrença na ciência. A presidente dos Estados Unidos, em campanha eleitoral naquele momento, coloca “panos quentes” sobre o assunto. Daí vem o nome do filme “não olhe para cima“, marca eleitoral utilizada pela presidente para iludir seus potenciais eleitores.
Embora haja relação com a realidade atual, devido o momento negacionista pelo qual o mundo passa, outro fator importante a se notar é a presença do fator morte. Ao negar atenção a este fator, o mundo continua com suas distrações “pífias e fúteis”.
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Embora os cientistas tenham, a todo momento, alertado a população através da mídia, outros acontecimentos roubaram a cena. A separação de um casal famoso foi, por exemplo, fato mais importante. Porém, também chama a atenção outros detalhes.
Quando os astrônomos se pronunciaram sobre o assunto trágico, nenhum apresentador ou programa de TV transmitiu a correta seriedade ao tema, tratado com amenidade surreal. Além disso, depois que a astrônoma Kate Dibiasky, vai a público com a sua descoberta, escancarando toda a seriedade inerente ao tema, todos a chamam de “louca” e ela fica famosa como meme.
Apesar dela ter sido a grande descobridora do meteoro e deste levar o seu nome, o foco de luz e câmeras volta-se unicamente ao astrônomo Randall Mindy. Porém, este deixa claro no filme, a todo momento, ser mais desequilibrado que sua colega.
Ensinamentos que o filme passa
O longa deixa claro 4 pontos, principalmente. Primeiro, quando as autoridades não dão ouvidos à ciência, algo trágico pode acontecer. Segundo, a supervalorização do enriquecimento de pequenos grupos em detrimento à vida humana. Terceiro, a desvalorização da figura feminina em relação ao trabalho e às descobertas importantes. E, por último, o quarto ponto, sobre a “coisificação” da própria vida.
Ou seja, sobre este último ponto, inicialmente é importante frisar que todos vamos morrer. No filme, todas as pessoas se atentam a inúmeras distrações para não pensarem nesse fato. É mais importante as fofocas dos famosos. É mais importante a rede social. Além disso, é mais importante o programa de TV.
Contudo, negar a morte a todo momento, não fará com que ela não aconteça. Nesse sentido, a chamada do filme da Netflix é “baseado em possíveis acontecimentos verdadeiros“. Isso nos faz pensar. Concorda? Sobretudo por tratarmos questões tão importantes, como o aquecimento global, por exemplo, como algo tão corriqueiro.
E aí, o que você achou do filme? Já assistiu? Além disso, você notou algo que não tenha sido comentado por aqui? Compartilhe sua opinião conosco! Você, leitor, é o mais importante para nós! Está em primeiro lugar! Por fim, assista ao vídeo do canal Netflix Brasil.
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