São José dos Campos (SP), quarta-feira, 6 de março de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – O ano de 2023 foi o pior para os migrantes no mundo todo, de acordo com dados divulgados pela ONU (Organização das Nações Unidas). Nesta quarta-feira (6), o órgão disse que 8.565 pessoas perderam suas vidas em todo o mundo.
Neste caso, a ONU engloba todas as situações em que os migrantes perderam suas vezes. Com esses mais de 8.000 mortos, foi o pior da história para a entidade. Até porque, atualmente, o planeta enfrenta diversos conflitos militares, além de problemas climáticos, o que sempre agrava os problemas.
Ainda de acordo com a OIM (Organização Internacional para Migrações), a quantidade de mortos entre migrantes em 2023 superou o recorde anterior. Em 2016, foram 8.064 casos registrados no planeta.
Mortes aumentam em relação 2022, diz ONU
A ONU ainda divulgou em seu relatório desta quarta-feira, que, em 2023, a quantidade de migrantes mortos foi 20% maior que em 2022. Isso mostra, então, que os casos aumentaram bastante e foram considerados graves.
Por isso, o órgão pretende tomar diversas medidas para minimizar isso. Inclusive, descobrindo as causas dos óbitos para tentar intervir da melhor maneira possível. Ugoshi Daniels, diretora-geral adjunta da OIM, falou sobre o assunto.
“Esses números horríveis, coletados pelo Projeto Migrantes Desaparecidos, também são um lembrete de que devemos nos comprometer novamente com uma ação maior que possa garantir uma migração segura para todos, de forma que daqui a dez anos as pessoas não precisem arriscar suas vidas em busca de uma melhor”
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Travessia de mar é maior desafio
A OIM criou o Programa Migrantes Desaparecidos, que busca a localização dessas pessoas que somem durante uma travessia e tentativa de chegar a um determinado lugar. E esse projeto existe desde 2014.
Então, ainda de acordo com um relatório divulgado, a travessia do Mar Mediterrâneo acaba sendo o principal problema para os migrantes. De acordo com os dados revelados, apenas no ano passado foram, pelo menos, 3.129 mortes relatadas na região.