São José dos Campos (SP), segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – O governo do Peru anunciou que vai decretar estado de emergência no país nesta segunda-feira (26). Isso por conta do surto de casos de dengue em 20 das 24 regiões administrativas locais.
Por exemplo, nas sete primeiras semanas de 2024, o Peru registrou 95% a mais no número de casos de dengue no país. Isso em relação ao mesmo período do ano passado.
Além disso, a doença já deixou 28 mort0s no país desde o início do ano. Com a declaração do estado de emergência, o governo poderá usar as verbas orçamentárias de forma mais flexível durante o período mais crítico.
Surto de dengue no Peru
O ministro da Saúde do Peru, César Vasquez, destacou que há um risco iminente de surto de dengue no país. Por conta do forte calor e desses períodos de chuva, o ambiente ficou propício para a proliferação do mosquito, que atua principalmente em regiões tropicais.
Durante todo o ano passado, cerca de 400 pessoas morreram após contrair dengue no país. Agora, a preocupação do governo local é para evitar que esse número em 2024 aumente ainda mais.
Vale lembrar que a dengue é transmitida pela fêmea do Aedes Aegypt. E o mosquito costuma circular principalmente durante o dia. Além disso, é um mosquito que se reproduz em locais com muita água parada.
Por isso, não apenas no Peru, como nos outros países, como o Brasil, as campanhas para combater a dengue são fortes. E a preocupação com a limpeza de terrenos e quintais é sempre uma prioridade.
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Argentina também enfrenta problema
Outro país da América do Sul que enfrenta aumento nos casos de dengue neste início de ano é a Argentina. Entre julho do ano passado e janeiro de 2024, o país já registrou mais de 48 mil casos da doença.
Neste período, o país também registrou 16 mortes por causa disso. Na semana passada, a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) emitiu um alerta para os países da América do Sul.
Aqui no Brasil, desde o início do ano, já se registrou 740 mil casos de dengue. E o Ministério da Saúde estima que poderá chegar a 4,2 milhões de casos até o final do ano, se nada for feito para controlar a situação.
