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Leandra Leal fala sobre o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica

Instagram Leandra Leal

A atriz Leandra Leal usou a sua conta do Instagram na manhã deste sábado (29) lembrar e celebrar uma data especial: o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. E como exemplo de mulher forte e lésbica, relembrou de Dorothy Arzner, atriz que, mesmo vivendo nos anos 40, não escondeu a sua sexualidade.

Na publicação, Leandra Leal acrescentou um vídeo no qual Dorothy Arzner interpreta um de seus maiores sucessos como atriz, no filme Dance, girl, dance. Na cena em questão, a personagem enfrenta uma plateia na qual homens são maioria, falando o que bem entende.

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Instagram Leandra Leal
Instagram Leandra Leal

“Em 1940, Dorothy Arzner era a única mulher diretora em Hollywood. Retratou mulheres fortes, de forma muito diferente da maioria dos filmes da época. Essa é uma cena de Dance, Girl, Dance, em que a protagonista se cansa de ser objeto de piada e manda a real para o público masculino da platéia. Dorothy nunca escondeu sua sexualidade. Foi lésbica e manteve um relacionamento por 40 anos com a dançarina e coreógrafa Marion Morgan”.

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A origem do Dia Nacional da Visibilidade Lésbica

Dia Nacional da Visibilidade Lésbica é uma data estabelecida no Brasil criada por ativistas lésbicas brasileiras e dedicada à data em que aconteceu o 1º Seminário Nacional de Lésbicas – Senale, ocorrido em 29 de agosto de 1996.

Neste dia, as ações são coordenadas pela ABL – Articulação Brasileira de Lésbicas, ABGLT, Liga Brasileira de Lésbicas, Rede Afro LGBT, Rede de Lésbica Negras (Candace), Sapatá, Núcleo de Gênero e Sexualidade da Universidade Estadual da Bahia, Núcleo de Pesquisas em Sexualidade da Universidade Federal do Tocantins e Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.[4]

Em 2003, por ocasião da morte da ativista lésbica Rosely Roth, houve ainda a iniciativa de consagrar o dia 19 de agosto dia nacional do orgulho lésbico. Nesse dia em 1983, ativistas lésbicas lideradas por Rosely e acompanhadas de participantes de outros movimentos sociais ocuparam o Ferro’s Bar em São Paulo, em resposta a agressões lesbofóbicas ocorridas algumas semanas antes.

Em nota pública, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias – CDHM disse que o dia deve lembrar a “O dia nacional da visibilidade lésbica marca um momento de lutas e resistência. A histórica discriminação das pessoas LGBT, materializada muitas vezes em assassinatos, agressões físicas e verbais tem limitado acesso aos direitos.(…)

A ausência de políticas incisivas de combate ao chamado “estupro corretivo”, motivado pela intenção lesbofóbica de corrigir a sexualidade das lésbicas, e a invisibilização das mulheres lésbicas mesmo quando os debates LGBTQIA+ estão em voga, são questões que merecem atenção especial e batalhas por transformação”. (Fonte Wikipédia).

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