Após refletir pelo que passou e se aprofundar no assunto, Camila Pitanga publicou ontem (12), em seu Instagram um pedido de que a malária receba mais atenção. Segundo ela, a letalidade da doença tem sido causada pela demora no diagnóstico, já que o tratamento é eficaz.
Camila Pitanga mora na região Sudeste e tinha a ideia de que a malária seria uma doença rara, pois poucos casos ocorrem lá. “Por exemplo, na região de Mata Atlântica em SP, onde eu e minha filha contraímos a doença, ano passado foram registrados apenas 13 casos segundo dados do SINAN.”, disse a atriz.
Confira: Caio Revela denuncia outra manifestação gordofóbica envolvendo seu nome
Veja: Gracyanne Barbosa dá lição de autoestima ao reagir a comentários de haters
Contudo, na região Amazônica, a situação é oposta. São milhares de manifestações por ano – em 2018, foram registrados quase 200 mil novos casos, segundo dados do Ministério da Saúde. Baseada em sua experiência, Camila Pitanga pediu mais atenção, orientação e cuidados com a doença.
“Eu amarguei 10 dias de febres e dores até ter uma resposta e iniciar o tratamento e esse é um dos motivos da letalidade, a falta de informações para um diagnóstico rápido e preciso.”, lamentou Pitanga.
Há três dias (10), Camila Pitanga contou em suas redes sociais que passou 10 dias agonizando com os sintomas da malária. À princípio, suspeitou-se de Covid-19 e ela foi submetida ao teste, que resultou negativo. Naquele momento a preocupação aumentou, pois ela não sabia que mal estava acometendo a ela e sua filha.
Graças a uma amiga, que juntou os sintomas ao fato de elas estarem em uma região de mata Atlântica, no litoral de São Paulo, é que surgiu a hipótese da malária. Ela sugeriu que Camila conversa com dois infectologistas, que a encaminharam ao Hospital das Clínicas da USP. Finalmente foi identificado o problema. Camila elogiou o tratamento que recebeu da equipe e já está sendo medicada de forma correta.
“Esse tratamento pode ser feito no Sistema Unico de Saúde, o SUS. Há um protocolo e remédios cientificamente comprovados que tratam a malária. Os médicos são profissionais treinados que receitam o tratamento.”, explicou Camila, que também se preocupou em falar sobre sintomas e prevenções, para que outras pessoas não precisem ter o mesmo desgosto pelo qual ela passou.
“Os sintomas mais comuns são febre alta, calafrios, dores de cabeça, sudorese. Há tratamento, mas não há vacina, então a melhor forma de se prevenir quando estiver em área principalmente de Mata Atlântica é usando repelentes, mosquiteiros, roupas que cubram ao máximo a pele e principalmente preservando o meio ambiente.”, instruiu a atriz.
Leia: Primo de Michelle Bolsonaro acusa primeira-dama de não ter ajudado a avó morta pela COVID-19
Comentários estão fechados.