Salvador, sexta-feira, 1° de abril, por Vivaldo Pereira – A greve do Banco Central tudo indica que será uma realidade a partir desta sexta-feira, 1º de abril, conforme publicado no portal.sinal.org.br. Em resumo, o objetivo da paralisação é a aprovação de um reajuste salarial e um programa para a reestruturação de carreiras. Mas o problema é que o governo se mostra bastante resistente, principalmente com relação à primeira pauta reivindicatória.
Em vista disso, nós, do Humor do Mercado, apuramos que, de acordo com os representantes do Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central), não houve avanços na reunião com os representantes da ANBCB e do SinTBacen. Por isso, em Assembleia Geral Nacional (AGN), os trabalhadores decidiram optar pela greve por tempo indeterminado até que o governo acate as pautas reivindicatórias da classe.
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Quais as principais consequências dessa greve do Banco Central?
Em resumo, de acordo com o presidente do sindicato, Fábio Faiad, essa chamada “greve do Banco Central” irá ocorrer de acordo com o que determina a lei. Ou seja, ela irá observar a “lei dos serviços essenciais”, a fim de que o sistema não fique totalmente desassistido.
No entanto, a realidade é que a greve poderá comprometer diversos serviços importantes, entre os quais, o Pix, que poderá parar por completo. Além disso, a greve dos servidores do Banco Central também poderá comprometer a distribuição de cédulas e moedas; sem contar algumas operações de crédito que necessitam do seu aval.
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Uma greve com características bastante peculiares
Certamente, esse é um tipo de evento dos mais peculiares dentro desse não menos peculiar universo do mercado financeiro. Com efeito, uma greve do Banco Central pode alterar sensivelmente a divulgação de determinadas taxas, do boletim Focus e até mesmo das operações do SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiros). Nesse último caso, trata-se de um sistema que controla toda liquidação de operações com transferências em dinheiro, com moedas estrangeiras, valores imobiliários, etc.
De acordo com matéria publicada pela repórter Fernanda Strickland, nesta quinta-feira, 31 de março, no jornal Correio Braziliense, a greve também tem por objetivo o reajuste salarial dos policiais federais. Além disso, reivindica, como dissemos, a observância do programa de Reestruturação de Carreira de Técnicos e de Analistas do Bacen.
Saiba mais sobre essa greve dos funcionários do Banco Central nesse vídeo do canal “CNN Brasil Business”. E saiba como ela pode, efetivamente, alterar a rotina do cidadão comum.
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