A atriz e cantora Linn da Quebrada participou do programa ‘Conversa com Bial’ nesta segunda-feira (10) e falou sobre vários assuntos legais e super importantes como religião, identidade de gênero e suas vivências como travesti.
Nesta terça-feira (11) Linn da Quebrada surpreendeu os seguidores de seu Instagram ao postar um novo clipe, todo todo produzido, realizado juntamente com o Conversa com Bial. A música, intitulada ‘Quem Soul Eu’, fala um pouco sobre quem é a Linn, ou melhor, a nova Linn.
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Linn da Quebrada fala um pouco sobre a sua vivência como travesti no Conversa com Bial
Nada superficial, a conversa de Pedro Bial e Linn da Quebrada, no programa dele, foi além de papeis de gênero e identidade de gênero: os dois falaram sobre religião, preconceito, quarentena, música e muito mais.
Em um determinado momento da conversa, Linn da Quebrada explica que não é mulher, e, sim, travesti: “Eu não sou mulher, eu sou travesti. Reivindico a mulheridade presente na travesti. “A mulher não existe. Existem mulheres. Existem milhares! […] Estamos batalhando pelo direito aos nossos próprios corpos, para construir e reivindicar novas condições de mulheridade.”, disse a atriz ao Bial.
Além disso, ao ser questionada sobre quem ela realmente é, Linn, ou Lina, como se chama realmente, disse que ‘inventou’ Linn, para dar forças a ela, e que, mesmo assim, Lina Pereira nunca morrerá: “A Linn da Quebrada é, sim, uma invenção. Inventei ela para inventar forças, coragem, e para salvar minha vida. Ela me fez acreditar na minha própria existência. […] A Linn da Quebrada não deixa a Lina Pereira dormir. Elas são dois círculos diferentes com um ponto em comum.”, declarou.
A atriz também revelou algumas situações bem chatas pela qual passou. E deu como exemplo uma história de quando ela ‘segurou o xixi’, por não querer usar o banheiro público: ‘Eu não me sentia confortável no banheiro masculino e no feminino tinham as vigilantes de gênero’.
“Já segurei muito xixi. Deixei para usar um banheiro só quando eu visse que não tinha mais ninguém”. E continuou: “Antigamente, eu queria evitar esse tensionamento, não queria que ir ao banheiro fazer xixi fosse uma luta, mas eu não me sentia confortável no banheiro masculino e no banheiro feminino também tinham as vigilantes de gênero”.
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