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Djamila Ribeiro protocola representação contra o Twitter: lugar tóxico para mulheres negras

Djamila Ribeiro / Reprodução instagram

Na manhã desta terça-feira (11), a jornalista, colunista da Folha de São Paulo e ativista, Djamila Ribeiro, usou a sua conta do Instagram para deixar os seus seguidores a par de uma situação delicada. Djamila compartilhou uma notícia na qual diz que ela, juntamente com vários movimentos negros, protocolaram uma representação contra o Twitter no Ministério Público.

Djamila, na legenda da foto que postou em seu Instagram, alega que a rede social é ‘um ambiente particularmente tóxico contra mulheres negras em geral’ e afirmou que o problema está na ‘exploração econômica do racismo e da misoginia pela empresa, que lucra com anunciantes em meio a ataques a mulheres negras e outras populações minorizadas’.

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Djamila Ribeiro / Reprodução instagram
Djamila Ribeiro / Reprodução instagram

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REPRESENTAÇÃO CONTRA O TWITTER PROTOCOLADA NO MPF
Junto a organizações do movimento negro, como a UNEGRO-SP (@unegro_spcapital), a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas, a CONAQ (@conaquilombos) e a Mahin Organização de Mulheres Negras (@negrasmahin), protocolamos no Ministério Público Federal a representação contra o Twitter em face de dados e pesquisas que demonstram a rede ser um ambiente particularmente tóxico contra mulheres negras em geral.

A representação, que já está em mãos da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, é assinada pela equipe jurídica encabeçada pelo professor doutor Adilson Moreira (@ajmoreirabh), autor de Racismo Recreativo e também conta com o advogado Djeff Amadeus (@djeffamadeus), mestre em hermenêutica, e pelo advogado doutor em direito constitucional Paulo Iotti (@pauloiotti), com larga experiência em cortes superiores.

A representação requer dano moral coletivo pelo prejuízo à reputação social das mulheres negras, alvo principal dos ataques nas redes, a ser destinado a um fundo de combate ao racismo, como também pede a implementação de um compliance antidiscriminatório, isto é, uma equipe independente para delimitar práticas e regras de condutas. Caso o órgão entenda necessário, a representação pede o ajuizamento de uma ação civil pública.

Entre os argumentos lançados, está a exploração econômica do racismo e da misoginia pela empresa, que lucra com anunciantes em meio a ataques a mulheres negras e outras populações minorizadas. Ao passo que a dita “polêmica” chama as pessoas para as redes, mais anúncios são veiculados e expandidos, inexistindo qualquer política de reparação, contraditório, como também educação aos usuários.

A representação coletiva visa a reeducação de empresas bilionárias de redes sociais que se isentam, porém enchem os bolsos ao mesmo tempo em que servem como “Pelourinho virtual”. Aproveito também para convidá-los para a live no dia 18 de agosto, às 20h, para a campanha internacional “Stop hate for profit”, com Jonathan Greenblatt, CEO da Anti-Defamation League, e a jornalista e escritora Patrícia Campos Mello. Vamos em frente!”.

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