São José do Rio Preto, segunda-feira, 14 de março – A crise dos fertilizantes já não é mais novidade para ninguém. É uma consequência direta do conflito na Europa, como podemos atestar por esse artigo, da Renata Agostini, publicado em março de 2022 no portal CNN Brasil.
Dessa forma, o Humor do Mercado destaca a seguir as consequências para a agricultura e economia do Brasil. Afinal, o país não tem como escapar dos efeitos da interrupção de fertilizantes da Rússia. Além disso, já estamos sentindo o aumento nos custos de produção dos alimentos daqui.
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A dependência dos fertilizantes da Rússia
Em primeiro lugar, o fertilizante é um composto que fornece nutrientes para o solo para aumentar a produtividade da lavoura. Ao passo que o setor é regido pela sigla NPK, que significa nitrogênio, fósforo e potássio.
Sendo que, a Rússia e a sua vizinha Bielorússia correspondem juntas a 32% das reservas de fósforo e potássio do mundo. Dessa forma, fica mais fácil entender a dependência mundial dos fertilizantes dessa região. Sendo que antes mesmo da guerra começar, os preços já estavam subindo por conta do aumento do gás natural, utilizado na sua produção.
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E como fica o Brasil nesse contexto de crise?
De tudo o que Brasil consome em fertilizantes na produção nacional, cerca de um terço vem dessa região entre a Rússia e Bielorússia. Desse modo, diante de um cenário tão desafiador, o país terá que encontrar saídas para atender a demanda. Desde diminuir quantidade de adubo utilizado, ou até mesmo, aumentar o plantio de culturas com preços mais atraentes.
Ao mesmo tempo, o governo brasileiro prepara o Plano Nacional de Fertilizantes. A ideia é aumentar o incentivo no mercado para quem quer investir na produção de nitrogênio, potássio e fósforo. O plano está com lançamento previsto para 17 de março.
Ainda de acordo com o governo, o plano teve a participação de nove ministérios. Sendo que entre as várias medidas, linhas de crédito especiais serão oferecidas. Vale salientar ainda, que todas as medidas não trazem uma solução no curto prazo.
Enfim, ainda vai demorar para diminuir a nossa dependência externa. Atualmente o país importa cerca de 80% do que consome. Seria bom para o Brasil, que assim como países desenvolvidos, importasse apenas 20% de seus fertilizantes. Por último, que saber um pouco mais sobre a crise dos fertilizantes? Então assista o vídeo abaixo do canal Terra Viva.
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