Neste domingo (02), a página do Instagram Quebrando O Tabu compartilhou uma história contada no Twitter pelo professor de História e pesquisador do Zumbi dos Palmares Viaro. O texto, na verdade, foi uma espécie de relato, já que o prof. conhecia o moço de quem falava.
Viaro contou sobre um jovem que conheceu, que trabalhava como moto-boy. O jovem roubava dois bombons de uma loja todos os dias para ter a sua dose diária de glicose. O fim da história, na verdade, é comovente, e fez os internautas pensarem sobre a famosa frase: “bandido bom é bandido morto”.
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Na legenda da publicação, a página escreveu o seguinte: “Bandido bom é bandido morto”. Quando alguém te perguntar quais são os efeitos da desigualdade, mostre esse relato.”
O relato todo é o seguinte: “Certa vez conheci um jovem de 16 anos, office-boy na capital gaúcha, que entrava todos os dias em uma loja de departamentos e roubava dois bombons antes das 9h00. Ele saia pela mesma porta que entrava e ia comer, trêmulo, no banco da praça do centro da cidade.
Era a sua primeira e por vezes única injeção de glicose por dia, pois dava o talão de vale-refeição para sua mãe comprar comida para a janta e preparar o seu sanduíche levado para o almoço
Teve um dia que esse jovem foi pego pelo segurança, levado para o quarto escuro e lá ouviu gritos e ofensas . Foi dispensado e saiu correndo e chorando ouvindo o segurança dizer “esse é mais um vagabundo que vai acabar com a boca cheia de formiga”.
Aquele jovem nunca esqueceu tais palavras, mas hoje sabe que a máxima “bandido bom é bandido morto” é absolutamente falsa, pois o que lhe faltava era apenas oportunidade. Pois a oportunidade veio, mesmo de forma tardia, dando a ele não só a condição de faculdade, especializações e mestrado, como fazer essa confissão de forma pública. Ele roubava porque tinha fome.”
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