Camila Pitanga lamentou hoje (25), em seu Instagram, o genocídio do povo preto pobre, maiores vítimas da pandemia. É inevitável, no dia Dia Internacional da Mulher Afro-latino-americana, Afro-caribenha e da Diáspora, falar de mulheres históricas como Tereza de Benguela e das que hoje continuam lutando pela sobrevivência.
De acordo com uma publicação de Angela Davis, na página da Fundação Cultural Palmares, “No Brasil, em 2 de junho de 2014, foi instituído por meio da Lei nº 12.987, o dia 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, homenageando uma das principais mulheres, símbolo de resistência e importantíssima liderança na luta contra a escravização.” Camila Pitanga citou Tereza de Bengala, em seu post, para exemplificar a luta de mulheres negras na sociedade ao longo dos séculos.
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“Hoje é Dia Internacional da Mulher Afro-latino-americana, Afro-caribenha e da Diáspora. Hoje celebramos Tereza de Benguela. Uma das heroínas da nossa história. Mulher, preta, liderança quilombola contra a escravidão de mulheres e homens africanos e afro-brasileiros.”, expôs Pitanga.
Camila denunciou o agravamento trazido pela pandemia para a população preta e pobre, maiores vítimas da falta de políticas do governo, da falta de educação e de conscientização da sociedade, que até hoje coloca negros sob preconceitos infundados, tirando-lhes oportunidades e subjugando-os a dificuldades de todas as naturezas.
“A liderança preta atravessa séculos e hoje luta contra a pandemia de um vírus que não escolhe cor, mas expõe o racismo do estado, a política de genocídio do povo preto e pobre. Maiores vítimas dessa doença. Mulheres, pretas, que estão na linha de frente. Mais uma vez. Diariamente. Sobrevivendo e fazendo nosso povo sobreviver.”, ressaltou Camila, a importância do papel das mulheres, nos movimentos sociais.
No mesmo artigo já citado, Angela Davis coloca dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística que comprovam as desigualdades sociais: “tanto no Brasil quanto fora dele, essa parcela populacional também é a que mais sofre com a pobreza: três em cada quatro são pessoas negras, ainda segundo o IBGE.”
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