Publisher Theme
Art is not a luxury, but a necessity.

Djamila Ribeiro conta sobre quando foi autorizada a fazer o prefácio de um livro da única mulher negra a ganhar um Nobel de Literatura, Toni Morrison

Djamila Ribeiro / Reprodução instagram

Na noite desta quinta-feira (30), a colunista da Folha de São Paulo, Djamila Ribeiro, usou a sua conta do Instagram para fazer um #TBT emocionante. A jornalista contou da emoção que sentiu quando soube que foi autorizada a fazer o prefácio de seu livro preferido, ‘O Olho Mais Azul’, de Toni Morrison, que, inclusive, foi a única mulher negra a ganhar um Nobel de Literatura na história.

Além disso, Djamila Ribeiro conta um pouco sobre o livro e o porquê de ele ser tão especial, aconselhando os seus seguidores a lerem também. O livro conta a história da personagem Pecola e a colunista avisou que falaria sobre ela em sua coluna.

Veja também: Marcela Mc Gowan surpreende web ao fazer protesto contra o patriarcado

Djamila Ribeiro / Reprodução instagram
Djamila Ribeiro / Reprodução instagram

Confira: Cantora Liniker anuncia live para esta sexta-feira e fez declaração ao Milton Nascimento no Instagram

“O #tbt de hoje é de quando eu tive o prazer e a honra de ser a curadora do mês março de 2019 da @taglivros e selecionar um dos meus livros favoritos: “O olho mais azul”, da grande escritora estadunidense Toni Morrison, o meu livro favorito de toda vida.

Quando soube que a própria Toni Morrison, poucos meses antes de falecer, me autorizou a escrever o prefácio dessa edição, chorei de emoção. A autora ganhou o Nobel de Literatura, sendo a única mulher negra a conquistar esse feito. Eu tinha 13 anos e esse fato foi muito inspirador.

O livro estava esgotado no Brasil e por conta da minha indicação foi reeditado pela @companhiadasletras, junto a outros títulos da autora. Milhares de pessoas podem ter acesso a essa grande obra.


Eu diria para lerem de coração aberto, esse livro me fez renascer. Diria para as pessoas terem em mente que O olho mais azul é um livro universal, que trata de dores, de temas dotados da complexidade própria dos humanos. Não é meramente – como algumas pessoas gostam de apontar – um livro sobre pessoas negras.

É um livro que discorre sobre amor, esperança, conflitos, perdas: qualquer pessoa pode se identificar e com ele acompanhamos Pecola Breedlove, uma protagonista que fala muito das mulheres pretas. Amanhã, na minha coluna na Folha de S. Paulo, contarei um pouco mais de Pecola e porque ela tanto me toca.”

Leia mais: Simone e Simaria divertem os internautas com alguns tbts históricos da carreira da dupla

Comentários estão fechados.