É impossível negar: a economia brasileira vai mal. Na verdade, a inflação, o desemprego e a perda no poder de compra tem atingido milhões de brasileiros. Os especialistas acreditam que, entre outros problemas, ainda vivemos os impactos da pandemia na economia brasileira. Hoje, 11 de janeiro de 2022, mostraremos dados de um estudo encomendado pela Kantar e publicado pela CNN, que afirma que o Brasil demorará pelo menos dois anos para recuperação da economia em patamares pré-pandemia.
Desta forma, no blog Humor do Mercado traz informação de qualidade para você ficar por dentro de todas as notícias do setor financeiro. Por isso, você vai saber em primeira mão porque nossa recuperação da economia será em passos lentos. A expectativa é que só em 2023 a “coisa vai melhorar”.
Lentidão na recuperação da economia
Portanto, o estudo citado mostra que a inflação é a maior vilã para recuperação da economia brasileira em 2022. O aumento dos preços corrói o poder de compra do consumidor, prejudicando principalmente os mais pobres. Mas não é só isso. O desemprego também segue junto e atrasa a recuperação econômica do país.
Neste caso, a inflação afeta de forma mais agressiva os itens da cesta básica. Os dados da pesquisa mostram que os mais pobres gastam até 35% de suas rendas com alimentação, que neste contexto, estão mais elevados.
Infelizmente, a inflação também pesa nos gastos com moradia e transporte, o que afunda ainda mais a renda dos brasileiros. Se colocar na conta a quantidade de pessoas desempregadas, o problema é ainda maior.
Desemprego e maiores gastos sociais
Para piorar, a pesquisa ainda demonstra que o continente latino-americano possui cerca de 33 milhões de pessoas sem trabalho. Este é possivelmente o pior resultado desde 1990. E o Brasil, segue na mesma esteira, com o aumento da informalidade e desemprego. Os dados mostram que os países com mais pessoas em situação de desemprego é a Colômbia e o Brasil, que estão na liderança de um indicador que ninguém deseja para seu país.
Por fim, a recuperação da economia segue lenta, além dos gastos dos governos estarem em disparada. Com mais pessoas em situação de vulnerabilidade social, o Estado precisa desembolsar mais recursos para redução da desigualdade. De acordo com a Agência Câmara de Notícias, as despesas com o programa Auxílio Brasil vão alcançar acima de R$ 90 bilhões em 2022.
Se você quer entender melhor sobre a recuperação da economia do Brasil, assista esse vídeo abaixo:
