Brusque – Santa Catarina, quinta-feira, 24 de março – Os últimos aumentos da Selic, taxa básica de juros, vêm causando sentimentos contraditórios no mercado. Enquanto os investidores na renda fixa afirmam que essa é uma ótima oportunidade, os donos de micro e pequenas empresas estão preocupados.
Com a taxa a 11,75% e expectativa de subir ainda mais até maio, essa pode ser uma notícia ruim, principalmente por tornar a taxa parte da política monetária do país. O Humor do Mercado vai explicar com mais detalhes, como o controle da inflação pelo Banco Central, faz com que os preços subam tanto.
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A alta da inflação e as pequenas empresas
Com os aumentos da Selic, muitos pequenos empreendedores acabam sofrendo com o aumento dos preços, principalmente pelo controle da inflação que passa a ser instrumento de política monetária.
Sendo assim, as taxas de juros para quem precisa de linha de crédito também aumentam e isso diminui o interesse para novos financiamentos e possíveis novas expansões e crescimento. Portanto, esses aumentos acabam tendo impacto direto no crédito das empresas pequenas.
Taxa média de juros para pequenos negócios
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De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sebrae, mostrou que no ano passado (2021), a taxa de juros era cobrada, em média, para as micro e pequenas empresas, na faixa de 26,5% ao ano. Contudo, nessa época o valor da Selic estava em 2%.
No fim do ano passado, com os aumentos da Selic para 9,25%, o valor do juro médio cobrado passou para 31,1% ao ano. Sendo assim, enquanto a taxa básica de juros aumenta, as demais também sobem de valor e podem prejudicar todo um setor, de acordo com a Canaltech que realizou a matéria no portal do Yahoo.
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Os cuidados com as dívidas depois dos aumentos da Selic
Como todo empreendedor precisa estar atento e cuidar muito bem da gestão, é fundamental se manter longe das dívidas. Com os aumentos da Selic, o melhor a se fazer é evitar ao máximo precisar de qualquer tipo de crédito. Mesmo com a intenção de uma nova expansão ou necessidade de investimento, é melhor esperar um momento mais propício.
O melhor a se fazer é o corte de gastos, esperar que aconteça um aumento do fluxo de caixa, e trabalhar para que estratégias mais baratas tenham resultados eficientes, sem a necessidade de pegar dinheiro emprestado. O Rodrigo Gemenes mostra no vídeo abaixo, como a empresa deve se proteger.
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