Corretoras de criptomoedas se recusam a apoiar sanções contra a Rússia

Afirmam que liberdade financeira permitida pelas criptomoedas, deve ser repeitada

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Revisado por: (Quennia Dalila da Silva Mendes)
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São José do Rio Preto, segunda-feira, 21 de março – A corretora de criptomoedas Binance, não está disposta em aplicar as sanções contra clientes russos. Segundo seu porta-voz, a empresa não vai congelar unilateralmente milhões de contas de clientes russos. Dessa forma, estaria agindo contra a razão pela quais as criptomoedas existem.

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O Humor do Mercado acompanha a repercussão das declarações da empresa, indo na contramão das sanções impostas pela OTAN á Rússia. Porém, a corretora insiste que tomará providencias contra aqueles que tiverem sanções impostas. Sem esclarecer quais as providências que tomará.

Corretoras de criptomoedas se recusam a apoiar sanções contra a Rússia - Freepik
Corretoras de criptomoedas se recusam a apoiar sanções contra a Rússia – Freepik

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Criptomoedas podem facilitar a movimentação de dinheiro

Em tempos de conflito e de sanções impostas pela OTAN, a Ucrânia vem pedindo as corretoras que congelem criptoativos de usuários russos. Porém, vem encontrando resistência em ter seu pedido atendido. Acontece que, sem um instrumento legal para isso, as corretoras se vêm impedidas de atenderem essa solicitação.

Outra corretora que já afirmou a dificuldade em congelar contas de clientes é a americana Kraken, mesmo entendendo a lógica do pedido ucraniano. Mas alertou que poderá fazer isso se houver uma exigência legal. Assim como a Binance, afirmou que a liberdade financeira é o maior trunfo das criptomoedas. Conforme destacado no artigo de hoje da Infomoney.

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Consequências das sanções econômicas impostas á Rússia

Ao mesmo tempo em que a Rússia iniciou o conflito na Europa, vários países se uniram para impor sanções econômicas ao país. Por exemplo, removendo os bancos russos do sistema SWFIT. Além disso, congelaram ativos internacionais em mais de US$ 630 bilhões do seu banco central.

Dessa forma, sua população correu para retirar dinheiro estrangeiro dos caixas eletrônicos. Já que sua moeda, o rublo, desvalorizou mais de 30% em relação ao dólar apenas na primeira semana do conflito. Portanto, com acesso restrito á essas moedas, intensificou-se a utilização de criptoativos.

Como resultado, além de enfraquecer sua economia, a população russa é a que mais vai sofrer com os impactos das sanções. Desabastecimento e inflação de produtos, já podem ser sentidos pelos cidadãos do país. Quer saber um pouco mais sobre criptomoedas? Então veja o vídeo abaixo do canal O Primo Rico.

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