Foz do Iguaçu, 06 de janeiro de 2023, por Igor Queiroz – Alaranjada, saborosa e nutritiva: quem não gosta de uma abóbora deveria reavaliar seu paladar. Brincadeiras à parte, os holofotes de hoje estão sobre a famosa abóbora japonesa. Extremamente nutritiva e deveras versátil, o fruto da aboboreira tem conquistado muitos brasileiros. Pensando nisso, que tal aprendermos a plantar abóbora japonesa em casa?
Ideal para o plantio em hortas e canteiros, a abóbora japonesa é uma verdadeira forma de investir em saúde. Primeiramente, por ser uma fonte nata de nutrientes essenciais e indispensáveis, e, em segundo lugar, por ser uma fonte orgânica com o mínimo de agrotóxicos. Assim sendo, nada melhor do que dicas e passos essenciais para cultivar abóbora japonesa em casa. Vamos nessa?
Abóbora japonesa?
Não se assuste, estamos falando da kabocha ou, simplesmente, cabotiá. É, todavia, chamada de japonesa por suas origens no país oriental. No mais, é um híbidro entre duas espécies de abóboras, a normal e a moranga. Como pode perceber, o nome varia, mas a qualidade é a mesma. Em suma, a qualidade é tão alta que se costuma consumir as sementes, as folhas, as cascas, o fruto e até o broto. É saúde em percentual máximo.
Ainda, conforme afirma Samantha Cerquetani para o site da UOL, em 29 de março de 2019, a cabotiá é uma fonte de nutrientes. Tais propriedades beneficiam, em resumo, a visão, a pele, o coração, aumenta a imunidade, auxilia no controle da pressão arterial, e ainda ajuda na perda de peso.
Contudo, não pense que se trata de uma “pílula mágica sabor abóbora” que fornecerá doses altas de saúde. Nada substitui os hábitos de vida saudáveis. Assim, dieta, atividade física e alimentação adequada formam o caminho correto.
Passos essenciais para cultivar abóbora japonesa (cabotiá)
Antes de pegar a pá e cavar um buraco na terra, algumas dicas são necessárias. Primeiramente, a melhor época de cultivo para a abóbora japonesa é na primavera. Contudo, plantar no verão ou no inverno não será um limitador à sua iniciativa “agronômica”, digamos assim. Porém, quanto maior a temperatura, mais rápido o crescimento.
Ademais, o primeiro passo prático é a seleção da fonte para o seu cultivo: sementes ou abóbora-embrião. Decerto, o primeiro método é mais lento que o segundo e será o modo aqui abordado. Porém, levarão ao mesmo fim.
Ainda, outro fator indispensável antes do plantio é saber se você possui espaço necessário. As abóboras necessitam de videiras com cerca de 3 ou mais metros disponíveis.
Para fechar, o cuidado com o solo também é um ponto essencial para se checar. Este, por sua vez, deve ser livre de ervas daninhas, sujeiras e entulhos. Deve, ainda, estar protegido do contato com fezes de animais domésticos, como gatos e cães, por exemplo – isto para evitar a toxoplasmose.
Ainda, deve se proporcionar boa drenagem, afinal, o exagero de água é maléfico ao desenvolvimento. Por fim, saiba que três sementes por buraco são suficientes e cada buraco deve ter, no mínimo, um metro de distância do mais próximo.
Mãos à obra: hora de plantar suas abóboras!
Inicialmente, faça buracos com cerca de 3 cm. Outra dica sensacional: caso você viva em uma região com chuvas recorrentes e muito fortes, faça, após tapar as sementes com terra, um montinho de terra pequeno acima do nível do chão.
Após plantar as sementes, basta garantir um solo constantemente úmido – nunca encharcado. Regue, preferencialmente, pela manhã. Conforme a cabotiá for se desenvolvendo, a quantia de água aumentará proporcionalmente. Todavia, após colher os primeiros frutos, a necessidade de água diminuirá, já que as raízes são profundas.
A primeira colheita da abóbora japonesa é de, aproximadamente, 6 meses após o plantio. As características da cabotiá madura são uma casca bem dura e o interior alaranjado. Por fim, plantar abóbora japonesa nunca foi tão fácil. Basta seguir as dicas do Tecno Notícias, e cultivar sua própria saúde.
