Brusque, sábado, 19 de março – Quem não tem casa própria e depende de a locação residencial para ter onde morar, deve ter notado novamente a alta dos aluguéis. O registro foi feito pela FipeZap e registrado no canal de comunicação da CNN Brasil.
De acordo com os dados registrados a alta foi de 1,36% no mês de fevereiro, completando um dos mais altos desde 2011. Essa variação aconteceu em pelo menos 25 cidades, por isso, o Humor do Mercado ressalta a importância de ficar atento aos números da inflação.
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Alta dos aluguéis e outros índices em geral
Contudo que vem acontecendo no Brasil e no mundo, esta é a oitava alta dos aluguéis, que vem subindo ano após ano. Sendo assim, quem mora de aluguel no Brasil, deve estar notando que conforme os anos vão passando, os valores sobem mais do que o preço médio de acréscimos.
Isso aconteceu em julho de 2021, quando o aumento foi de 0,13%, em agosto de 0,37%, setembro de 0,52%, em outubro de 0,57%, em novembro de 0,66% e em dezembro de 0,80%. No ano de 2022, janeiro fechou com alta de 1,03% e a soma de tudo isso, acaba resultando em um valor muito maior do que os inquilinos muitas vezes podem pagar.
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Além de mostrar os números que foram responsáveis pelo aumento total da alta dos aluguéis, a pesquisa também mostrou que em alguns casos ela ultrapassou a inflação, que se mede pelo IPCA que está a 1,01%. Contudo, os números ficaram abaixo do IPGM de 1,83%, índice que mede o valor do aumento e dos reajustes de aluguéis.
Entretanto, de todas as 11 capitais avaliadas pelo FipeZap, apenas São Bernardo teve queda no valor. Mas a variação de preço de todas as demais, é de alta e com isso, quem precisa estar preparado para pagar, é o inquilino.
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Variação dos últimos 12 meses
Os valores dos aumentos dos últimos 12 meses, podem ser medidos e no total acumularam uma soma de 5,89%. Sendo assim, a alta dos aluguéis faz hoje, que o inquilino tenha um reajuste desse percentual em seu aluguel? Nem sempre.
Mesmo tendo esse percentual de aumento no acumulado, a inflação ficou ainda mais acima, totalizando 10,54%, enquanto o IGPM de todo o período, atingiu os 16,12%. Sendo assim, o mais importante nesse momento, é tentar negociar o valor do reajuste com o proprietário, ou tentar encontrar um local mais barato para morar. No canal Migalhas, você aprende como negociar os preços do aluguel, quando ele sobe demais.
