Motorista de aplicativos, táxis e lotações foram às ruas em protesto contra alta do combustível. A manifestação ocorreu na segunda-feira, 07, no centro de Maceió, e algumas ruas ficaram bloqueadas. Segundo motoristas, é inviável sair para trabalhar com o valor da gasolina tão alto. Por isso, hoje, dia 09 de fevereiro, falaremos sobre o reflexo da alta dos preços na vida dos motoristas e as medidas de contenção.
De fato, os preços apresentam instabilidade por isso, os frequentes reajustes. Contudo, assim que os trabalhadores se manifestaram e saíram às ruas em protesto, o Congresso Nacional também se movimentou para discutir medidas de controle dos preços. Assim, o que nos aguarda pela frente? O Humor do Mercado, vai te mostrar a pauta da reunião do Congresso.
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Congresso vai se reunir para discutir sobre alta do combustível
A princípio, o Congresso vai se reunir ainda esta semana para discutir as propostas dos parlamentares para conter a alta dos preços dos combustíveis. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e BioCombustíveis (ANP), o preço de revenda do diesel ao consumidor dobrou em 8 anos.
A Petrobras fez um anúncio de reajuste do preço de venda da gasolina e do diesel no dia 11 de janeiro. A partir dessa data, o custo médio de venda da gasolina para as revendedoras chegou a R$ 3,24 por litro, antes era R$ 3,09 por litro. Logo, o preço da gasolina está com uma alta acumulada de 77,04%.
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Igualmente, se percebe a alta dos preços do diesel com um valor acumulado que chega a 78,71%. O diesel, que até o dia 11 estava custando R$ 3,34 por litro, agora custa R$ 3,61 por litro. Lembrando que esse é o preço de venda da Petrobras para as distribuidoras, e não o valor direto ao consumidor.
Motoristas se veem sem saída com essa alta
Decerto, a cada reajuste, o valor acrescido é repassado ao consumidor na bomba de combustível. Em decorrência do litro de revenda estar cada vez mais caro, os motoristas de aplicativos resolveram protestar, já que o ganha-pão diário está sendo ameaçado.
Voltando à questão do debate no Congresso, devem ser apreciadas quatro propostas para contenção dos preços dos combustíveis. São dois Projetos de Emendas à Constituição (PECs) e dois projetos de lei. A saber, a ideia é criar um pacote de medidas que consiga conter a alta dos combustíveis.
No entanto, é certo que se tenha dificuldades para conciliar às quatro propostas, até porque, algumas delas não são interessantes para os governadores, já que mexem com arrecadação estadual. Por fim, a intenção é colocar o texto para votação até o dia 15 deste mês.
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