Como o aumento da inflação muda os hábitos de alimentação dos brasileiros mais pobres? Confira

Pessoas com renda mais baixa, as mais atingidas, estão gastando mais e levando menos alimentos

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Revisado por: (Quennia Dalila da Silva Mendes)
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Paraipaba, segunda-feira, 21 de março ─ A alta geral nos preços que o aumento da inflação está causando já afeta o consumo dos brasileiros e, como sempre, a parte mais pobre da população é a que mais sente os efeitos nocivos. Assim, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), publicou em fevereiro o resultado do estudo que comprova o impacto maior nas classes de menor renda.

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Como resultado da elevação dos preços, muitos produtos saíram do carrinho, ou diminuíram de quantidade nas compras mensais dessas pessoas. Acompanhe aqui no Humor do Mercado o desenvolvimento dessa situação, que afeta milhões de brasileiros.

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Embora o valor das compras tenha sofrido um aumento significativo a quantidade de produtos diminuiu. Em outras palavras, a população está gastando mais para levar menos. Nesse sentido, o estudo apontou ainda a substituição de marcas pelo consumidor, que passou a escolher com base no preço.

Aumento da inflação diminui as compras dos mais pobres

O preço elevado de produtos básicos da alimentação como o café e o óleo de soja, por exemplo, afeta mais aos de baixo renda, que concentram os seus gastos em artigos de alimentação. Certamente que o problema também atinge quem tem uma renda mais elevada, mas em menor proporção.

Enquanto a classe de maior renda teve uma inflação bem mais baixa (0,34%), os de menor renda sofreram um impacto maior (0,63%) em um mesmo período (janeiro de 2022). Assim, como mostram os números do IPEA a diferença é de quase 100%.

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A mudança atinge mais os produtos não essenciais como o iogurte, que teve um reajuste de 32% e praticamente sumiu do carrinho de compra dos menos favorecidos. Por outro lado, os artigos indispensáveis à cesta básica estão sendo substituídos por outros de qualidade inferior.

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O jeitinho brasileiro

Contudo, alguns especialistas indicam medidas que podem amenizar os cortes na alimentação. Entretanto, essas medidas se assemelham ao famoso (mas nem sempre honroso) jeitinho brasileiro. Desse modo, dicas como levar a lista dos produtos e não comprar nada fora da mesma, não ir às compras com fome (para resistir aos encantos das embalagens de lanches), e preferir produtos no refil, que são muitas vezes de menor custo.

As dicas funcionam, mas seria melhor que os especialistas ensinassem aos governantes como controlar o aumento da inflação, para que a população em geral possa comer um lanche durante as compras.

O aumento da inflação é uma velha tática para elevar a arrecadação e o lucro das instituições financeiras. Portanto, a informação está em toda a mídia, como no portal IG, por exemplo. Além disso, é possível acessar outras informações no vídeo abaixo, do canal da TV Senado.

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