Para começar, esta é uma dúvida muito comum entre os investidores iniciantes, não saber a diferença entre banco e corretora pode ter resultado direto na rentabilidade dos seus investimentos. Por isto, hoje, quarta-feira, 9 de março, vamos abordar as diferenças entre banco e corretora. O funcionamento de cada um e qual deles é o mais recomendado para que iniciantes possam começar a investir. Então vamos lá?
Primeiramente, antes de começar a investir, é necessário ter conta em um banco ou uma corretora de valores. Cada uma das instituições apresenta suas próprias características. Assim, o site Humor do Mercado buscou saber se há vantagens que fazem com que uma se destaque em relação à outra e vice-versa, para apresentar a você investidor iniciante.
É primordial, conhecer o seu perfil de investidor e os seus objetivos para tomar uma decisão mais acertada. Com isso, você poderá decidir se considera melhor fazer os seus investimentos com a mediação de uma corretora ou de um banco. Abaixo, entenderemos mais o papel de cada uma, confira.
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O que é uma corretora de valores?
Inicialmente, vamos começar entendendo qual é o negócio da corretora de valores. Diferentemente dos Bancos que produzem e ofertam seus próprios produtos aos seus clientes, uma corretora vai ofertar em sua plataforma produtos de terceiros.
Entretanto, na corretora não tem o famoso Spread cobrado pelos bancos, ou seja, a corretora não pode emprestar os recursos de seus clientes para terceiros. A corretora trabalha atuando na intermediação entre o emissor de um título com o investidor sendo remunerada não por spread, mas por uma comissão.
Sendo assim, corretoras de valores são responsáveis por intermediar a compra e venda de diferentes investimentos. Por ser independente, ela disponibiliza ativos e produtos das mais diversas instituições financeiras em sua plataforma.
Dessa forma, os investidores têm acesso a uma ampla gama de ativos financeiros. Significa que é possível aportar dinheiro em investimentos diversos, da renda fixa e variável sem precisar abrir conta em cada banco emissor.
Além disso, com a corretora, também é mais acessível investir na bolsa. Para isso, basta acessar o home broker para comprar e vender os ativos disponíveis na B3. Para saber mais sobre uma das diferentes formas de trabalhar com a bolsa visite o site da Bolsa de Valores.
Como funcionam os bancos?
Provavelmente, você já conhece o funcionamento de um banco. Afinal, as instituições bancárias estão muito presentes nas nossas vidas. São função dos bancos, por exemplo, recebimentos de salários, pagamentos de contas e concessão de empréstimos.
Mas afinal, qual é o negócio de um banco? Como os bancos ganham dinheiro? Basicamente, os bancos ganham dinheiro com a oferta de crédito, pode ser o crédito para financiar um imóvel, um carro, ou linhas de crédito específicas para o agronegócio. Também empréstimos de curto ou longo prazo para financiar grandes empresas ou pequenos negócios, ou ainda, aquele crédito para financiar seu cartão ou cheque especial.
Portanto, um banco ganha dinheiro emprestando a juros, e a forma como eles fazem isto é captando dinheiro de terceiros para emprestar a terceiros. Quando você aplica seu capital na poupança, o banco pega uma parte deste capital para emprestar para terceiros. A diferença entre a taxa que o banco paga na aplicação e a taxa que ele recebe do empréstimo é o lucro bancário.
Porém, é aí que entra o conflito de interesse, porque para um banco quanto menos ele pagar sobre aplicações e quanto mais ele receber de juros do capital que empresta é melhor. Por isso, que geralmente um banco vai sempre lhe oferecer produtos próprios, como caderneta de poupança, CDBs, fundos de investimentos, etc. Para ele conseguir ter este controle sobre a rentabilidade de suas operações.
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E agora, banco ou corretora?
Uma pesquisa feita pelo FMI traçou o perfil dos investidores de vários países que investem em algum produto financeiro. Uma das variáveis que a instituição queria saber era por quais canais estes investidores fizeram suas aplicações. As instituições que a pesquisa mediu foram: Bancos, Brokers e Outros canais respectivamente, os resultados mostram que no Brasil os bancos foram os campeões.
A ANBIMA, nesta mesma intenção, pesquisou o perfil dos investidores brasileiros onde sua maioria esmagadora estão nos bancos. Ela quis saber como era a distribuição destas aplicações, em quais produtos financeiros estavam alocadas. Os resultados mostram a poupança como campeã nacional.
Portanto, com base nas informações até aqui, quem vencerá este cabo de guerra é uma decisão sua, investidor. Os bancos podem ser mais tradicionais e ter um Gerente para conversar e tomar um cafezinho. Entretanto, os produtos dificilmente estarão alinhados 100% com os interesses dos clientes. Geralmente, estarão mais alinhados com os interesses da instituição.
Por outro lado, falando das corretoras, com um arranjo de produtos financeiros muito maior do que os bancos, os novos investidores ainda podem necessitar de uma assessoria. Porém, também podem ter seus conflitos de interesse.
Por fim, a solução para isso é você investidor saber jogar este jogo, e aprender você mesmo a tomar conta do seu próprio dinheiro. Pois, não há ninguém melhor para avaliar o que é bom e o que não é bom para o seu patrimônio do que você mesmo, não acha?
Conclusão sobre banco ou corretora.
Em geral, investidores que conhecem o mercado, seus diferentes produtos e tomam suas próprias decisões preferem investir pelas corretoras. Isto com base na liberdade de escolhas que o poder do conhecimento proporciona.
Já investidores que não tem tempo para investir ou conhecimento suficiente para tomar uma decisão mais complexa, preferem investir pelos bancos tradicionais. Por fim, a grande lição que podemos tirar daqui é a seguinte:
- O grande perigo de se investir, seja pela ajuda de um gerente de banco ou por um assessor de uma corretora, é não saber discernir se o que está sendo oferecido é bom ou não é bom para você investidor.
- Por isso, aprender a cada dia e cada vez mais sobre o mundo dos investimentos é a chave para sua liberdade financeira!
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