Para começar, muita gente acredita que para investir em ações é preciso ter muito dinheiro. Ficar o dia inteiro acompanhando o preço do papel da empresa que comprou. Investir em renda variável não é tão complicado assim. Por isso, hoje sábado, dia 5 de março, você vai saber 3 perguntas com respostas simples que todo estreante na renda variável deve fazer antes.
Para quem é iniciante, é fundamental saber dos riscos envolvidos. Para quem quer especular (fazer operações de curto prazo) deve estudar muito e fazer um curso que ensine a manejar o risco. Portanto, o site Humor do Mercado buscando contribuir com o desenvolvimento dos pequenos investidores preparou este artigo.
Será que tenho perfil para investir em renda variável?
Primeiramente, antes de abrir conta em uma corretora de valores e começar a investir é preciso que você responda: tenho perfil para aplicar meu dinheiro na Bolsa? Esta incerteza está dentro de todos nós, mas muitas vezes é sufocada pela ganância de querer ganhar muito dinheiro.
Quem quer participar dessa modalidade de investimento deve saber que o preço de uma ação sobe e desce diariamente. Portanto, a quantia aplicada também vai aumentar ou diminuir conforme o desempenho do ativo.
Por isso, o investidor deve ter equilíbrio emocional, quando verificar seu capital encolhendo e controlar a euforia, quando obtiver ganhos expressivos com a alta de uma empresa. Acredite, este equilíbrio é muito difícil de um iniciante conseguir. Portanto, cuidado.
Na Internet você vai encontrar vários sites onde poderá fazer testes para saber seu perfil. Se for conservador, especialistas sugerem que o melhor é ficar com investimentos da renda fixa (CDB, Títulos do Tesouro, Fundos de Renda Fixa, entre outros).
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Conheço os riscos de investir em renda variável?
Continuando, o investimento em ações têm vários riscos associados. Se a empresa não tiver bom desempenho o lucro poderá ser pequeno ou até mesmo se tornar um prejuízo. Quem comprou, por exemplo, ações preferenciais do IRB Brasil em 2020, e não se desfez dos papéis, perdeu muito dinheiro, pois o preço do ativo despencou de pouco mais de R$ 40 naquela época para o patamar dos R$ 3,10 atualmente.
Portanto, o investidor deve saber que uma empresa está exposta a riscos (variação da taxa de juros, câmbio, consumo, inflação, cenário internacional, dívida da companhia, produção, etc.) que vão impactar o preço da ação da companhia para cima ou para baixo.
Sei fazer o manejo de risco?
Afinal, para evitar perder dinheiro, especialistas afirmam que o pequeno investidor deve seguir duas regras simples: não investir todo seu capital na Bolsa de Valores. O dinheiro destinado a comprar ações deve ser distribuído na aquisição de papéis de diferentes empresas. Esta estratégia também é conhecida como diversificação, ajudando a diminuir riscos.
Além disso, deve comprar papéis de empresas lucrativas, com boa gestão e promissoras. O pequeno investidor deve ter como horizonte de tempo o longo prazo. Por conseguinte, tira a preocupação com o preço da ação.
Entretanto, existem no mercado os chamados ‘traders’, especuladores que tentam obter rentabilidade no curtíssimo prazo. Eles usam ferramentas de manejo de risco como análise gráfica para limitar as perdas, caso ocorram. Se você quer ser um trader, estude, faça cursos e só depois de algum tempo fazendo simulações entre no mercado acionário. Não esqueça: especular é para profissionais.
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A Bolsa pode ser uma oportunidade de empreender
Por fim, se o investidor tiver consciência das questões acima poderá aplicar na Bolsa de Valores e até ganhar com ela. Ao passo que, no longo prazo, o investimento em renda variável é o que mais traz boa rentabilidade. Outra vantagem é a isenção de imposto de renda quando a soma das vendas mensais de ações for inferior a R$ 20 mil.
E aí gostou do conteúdo? Diga nos comentários o que achou e se já fez para si mesmo alguma destas perguntas. Para fixar o conteúdo acima, considere assistir o vídeo do canal “Monetizando” abordando justamente este tema. Enfim, até a próxima!
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