Empresas desistem de IPO na Bolsa de Valores Brasileira em 2022

Com cenário desfavorável, empresas desistem de IPO nesse início de ano

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Revisado por: (Sara Jerônimo de Araújo)
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São José do Rio Preto, domingo, 20 de março – Teremos IPO na Bolsa de Valores brasileira em 2022? Tensões entre a Rússia e Ucrânia, elevação no preço do barril de petróleo e mais altas de juros no radar. Ou seja, o cenário atual não está nenhum pouco favorável para a entrada de novas empresas no Ibovespa.

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Dessa forma, o Humor do Mercado destaca a seguir, os principais motivos que estão levando as empresas a adiarem sua entrada na bolsa. Ainda mais que as companhias monitoram as janelas de oportunidades do mercado. Contudo, se ainda existia uma, o conflito entre a Rússia e Ucrânia acabou por jogar um ‘balde de água fria’ nela.

Empresas desistem de IPO na Bolsa de Valores Brasileira em 2022 - Freepik
Empresas desistem de IPO na Bolsa de Valores Brasileira em 2022 – Freepik

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Um cenário tumultuado prejudica um IPO?

Desde o início do ano, nenhuma empresa se arriscou a abrir o capital na bolsa e 15 desistiram de fazê-lo. Afinal, o cenário atual é completamente desfavorável para a entrada de uma companhia em mercado de renda variável. Ainda mais neste momento de tantas incertezas, é muito difícil ter algum tipo de previsibilidade.

Além disso, uma inflação controlada é fundamental para manter a economia aquecida e dessa forma, gerar mais negócios. Porém, com a alta da taxa Selic, os investimentos em renda fixa mais segura, se torna bem mais atraente. Ao contrário do ano passado, que registrou o recorde de pessoas investindo em renda variável, conforme artigo de Artur Nicoceli de 4 de fevereiro no portal CNN Brasil.

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Quais as perspectivas para a entrada de empresas em 2022?

Em 2021, estrearam no Ibovespa 46 companhias, um recorde perdido apenas para 2007 quando 64 empresas entraram na bolsa. Porém, esse movimento vem desacelerando desde o último semestre, sinalizando mudanças no cenário econômico. E como já dito anteriormente, a taxa Selic em 12,75% favorece o investimento em renda fixa, que oferece menos risco.

Ao mesmo tempo, esses fundos estão atraindo um número crescente de investidores. Os fundos de renda fixa, somam R$ 64 bilhões em captação líquida nos dois primeiros meses. Ao contrário, os fundos com participação em ações, perderam entre R$ 21 e R$ 38 bilhões aproximadamente.

Enfim, vale acompanhar os próximos movimentos do mercado em relação ao cenário econômico e avaliar possíveis novas oportunidades de investimento. Quer saber um pouco mais sobre a entrada de empresas na bolsa? Então veja o vídeo abaixo do canal ‘Papo de Bolsa’.

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