Foz do Iguaçu, 25 de janeiro de 2023, por Igor Queiroz – Jardim, decoração e natureza: você sabe qual melhor adubo para grama? A grama, sem sombra de dúvidas, é um dos recursos naturais mais utilizados pelos seres humanos.
Seja em um contexto urbano ou rural, a grama, desde os primórdios das civilizações, é útil, e até indispensável, para múltiplos fins. Portanto, nada melhor do que saber como tratá-la da forma mais correta possível.
A adubagem, além dos demais cuidados essenciais com seu jardim, é, de fato, um fator determinante para a qualidade, resistência e durabilidade da sua grama. Pensando nisso, separamos algumas dicas para ajudar você a saber como cuidar bem do seu gramado.
Você sabe fazer seu próprio adubo para grama? Ou melhor, você sabe adubar sua grama da forma mais adequada? Você saberia quais tipos de adubos não utilizar em seu jardim? Para responder essas e demais perguntas, vamos ao que interessa.
Principais tipos de grama
Existem muitos tipos diferentes de grama. Algumas mais resistentes e rústicas, outras mais frágeis e bonitas. Podemos citar algumas.
A variedade São Carlos (axonopus sp), mais rústica, de largas folhas, exige pouca manutenção e oferece boa adaptabilidade às áreas pouco sombreadas. Muito utilizada para campos de futebol amador.
A famosa grama esmeralda (zoysia japonica) – a mais comum do Brasil -, amplamente utilizada para paisagismos e jardins mais elaborados por todo o país, é um grande exemplo. Fornece, em suma, um gramado resistente, excelente para decorações e jardins, de crescimento lento e pouca manutenção.
Há também a variedade da grama esmeralda imperial, excelente para paisagismos e combates à erosão. Ela possui baixa exigência nutricional e tolera muito bem a seca.
Tipos de adubo para grama
O melhor adubo para grama é aquele que fornece uma ótima quantidade de nutrientes ao solo. Os orgânicos duram mais, porém disponibilizam os nutrientes de forma mais lenta.
Existe o adubo orgânico, que pode ser feito a partir de substratos naturais como, por exemplo, folhas em decomposição, restos de alimentos, esterco curtido de animais, etc.
A compostagem é a forma mais comum de preparo. Um exemplo claro do uso da compostagem para produção de adubo orgânico está na reportagem de Rafaela Oliveira para o site da UOL, de 02 de agosto de 2022.
Noutro norte, encontramos os adubos químicos, industrializados, contendo, de forma precisa, os nutrientes direcionados às espécies e às suas variedades. O mais conhecido é o NPK – nitrogênio, fósforo e potássio.
Ainda, existem as formulações, algumas mais concentradas do que outras. Por isso, é muito importante estar atento à composição do adubo. Os adubos químicos, diferente dos orgânicos, fornecem nutrientes de forma mais rápida e precisa. Todavia, duram menos.
Adubo químico para seu gramado
Uma das opções mais viáveis para o seu gramado é o NPK 10-10-10. Nesse fertilizante há 10g de nitrogênio, 9g de fósforo e 3g de potássio, com a proporção 28-18-6.
Uma alternativa seria o NPK 10-10-10 com ureia ou salitre chileno. Basta espalhar todo o fertilizante e regar, posteriormente – sim, você pode jogar o adubo em cima da grama. Normalmente, utiliza-se 200 gramas por metro quadrado.
Há também os alimentos solúveis para gramados. Basicamente, são disponibilizados em litros. Normalmente, utiliza-se 1 medida para cada 2,5 litros da solução. Contudo, basta observar as indicações do fabricantes para diluição. Esse tipo de fertilizante é facilmente encontrado em lojas agro.
Ainda, uma super dica do Tecno Noticias é utilizar adubos como, por exemplo, o nitrocálcio, sulfato de amônia ou superfosfato. Esses, por sua vez, podem ser adicionados em conjunto com os acima citados.
Ademais, recomenda-se fazer a adubação a cada três meses. Isso porque, com o passar do tempo, as chuvas e demais variáveis podem diminuir a fertilidade do solo e a efetividade do adubo para grama. Assim, com uma adubação regular, os nutrientes permanecem presentes e a grama, saudável.
