O Banco Central, por meio do Comitê de Política Monetária (Copom), aumentou a taxa Selic (juros básicos da economia), decidida terça (2). Desta forma, a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) alertou os consumidores que o crédito e os financiamentos estarão mais caros. Desta forma, o tomador de empréstimo sentirá os efeitos da taxa de juros maior. Hoje, 04 de fevereiro de 2022, você entenderá como o aumento da taxa básica de juros afeta os empréstimos.
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Como fica os juros de empréstimos?
Deste modo, conforme a Agência Brasil, a Anefac disse que os juros médios para pessoa física, passa de 110,17% para 113,03% ao ano. No caso de empréstimos para empresas, a taxa média também aumentou, indo de 50,93% para 53,05% ao ano. Lembrando que a taxa Selic passou de 9,25% para 10,75% ao ano.
Ou seja, se o consumidor pegar um financiamento de R$ 1,5 mil em 12 prestações, o comprador desembolsará R$ 13,79 a mais com a nova taxa Selic. Porém, o problema fica pior caso o cliente entre no cheque especial. Se ele pegar R$ 1 mil por 20 dias no cheque especial, ele pagará R$ 0,80 a mais, por dia.
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O que fazer para não se dar mal com o aumento dos juros?
Portanto, com a taxa selic mais alta, os juros dos empréstimos podem ser uma verdadeira dor de cabeça para o consumidor. André Bernardes, especialista em finanças e CEO da Zippi, disse ao Isto É Dinheiro, que o consumidor precisa ser conservador. “Caso seja possível, pague à vista. Se optar por parcelamento, é importante só realizar uma dívida caso esteja dentro do seu orçamento”.
Além disso, o CEO da Zippi comentou que é melhor juntar o dinheiro para comprar o produto do que assumir um empréstimo com juros altos. “Caso não seja viável, vale a pena acumular o valor total do que deseja comprar e pagar à vista, pois o reajuste de preços dos produtos tende a ser menor que os juros das dívidas”, concluiu o especialista.
Por fim, se você quer saber mais sobre o aumento da taxa Selic, assista o vídeo abaixo: