Paraipaba, quinta-feira, 7 de abril, por Nonato Vieira ─ Realizar operações de compra ou financiamento e pagar com Pix parcelado já é uma realidade. Com efeito, muitos bancos e fintechs já utilizam mais essa facilidade que o Banco Central incorporou ao sistema instantâneo de pagamentos (Pix). O sistema pode diminuir o uso tanto dos cartões de crédito quanto dos boletos, e o leitor confere os detalhes aqui no Humor do Mercado.
Nesse sentido, o sistema Pix se torna mais popular a cada dia. Enquanto isso, os bancos trabalham para se adaptarem às perdas que a eliminação das taxas cobradas nas transferências de recursos entre as contas está causando. Além disso, talvez seja o caso de pensar em soluções para a redução no uso do cartão de crédito, que já começa a acontecer.
Pagar com Pix parcelado já é uma realidade
O consumidor tem agora uma nova opção de compras com parcelamento que tem semelhança com o cartão, mas funciona de modo mais simples e com menos burocracia.
Contudo, a atração mais importante para os usuários do Pix, além da comodidade, é o valor das taxas de juros. De fato, os juros são bem mais baixos do que os vigentes nas operações com cartões de crédito, variando entre 2,5% e 2,9% ao mês.
O prazo de pagamento que as instituições oferecem aos clientes também é atraente. Assim é possível fazer as compras e pagar em até 12 ou 24 prestações sem nada de juros.
Risco de endividamento
O sistema que permite pagar com Pix parcelado não deixa de ser um endividamento, embora com regras e usos diferentes. Por isso, o consumidor precisa ter muita atenção para manter saldo na conta de onde sairá o dinheiro do pagamento via Pix.
Portanto, sem saldo na conta o consumidor pode acabar usando o limite e pagar taxas bem mais altas. Isso anularia a principal vantagem do Pix, que a taxa de juros menor.
Dessa forma, o consumidor precisa ficar atento para evitar empolgação e respeitar o seu orçamento. Afinal, o Pix, neste caso, será apenas uma forma nova de se endividar.
Para obter outras informações o leitor pode acessar a matéria escrita por Laura Alvarenga para o site da FDR em 4 de abril, ou assistir o vídeo abaixo do canal parceiro Band Jornalismo.