Bitcoin sofre com a queda: será que vale a pena continuar com a criptomoeda? Confira

Quando observamos a comparação com o pico de novembro de 2021

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Revisado por: (Sara Jerônimo de Araújo)
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Tem sido dias difíceis para quem investe em Bitcoin. Nas duas últimas semanas, a criptomoeda teve a maior queda em seis meses. Na verdade, os criptos ativos em geral tiveram um recuo. A princípio, uma das razões para isso se deve ao cenário econômico dos EUA, que afeta o mercado. Vamos conferir tudo no post desta segunda-feira, 14 de fevereiro.

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Nos últimos dias, as moedas digitais sofreram perdas de quase US$ 200 bilhões. Só o Bitcoin caiu para US$ 38.234,00. Esse seria o preço mais baixo do último semestre, segundo a plataforma Messari. Há esperanças de alta para um período futuro. Porém, a curto prazo, espera-se novas quedas, então o Humor do Mercado, vai te mostrar tudo.

Confira: As criptomoedas que todos estão de olho nesse mês; não perca essa oportunidade

“Esperamos que o bitcoin chegue próximo à marca de US$ 35 mil”, diz Pankaj Balani, CEO e fundador da plataforma de derivativos Delta Exchange. “No curto prazo, a criptomoeda pode testar a zona de US$ 45 mil a US$ 50 mil. Mas a expectativa geral permanece baixa. Isso porque a liquidez continua apertada”.

Mas por que continuar investindo no mercado cripto?

Existem alguns motivos para não se desesperar com a queda do Bitcoin. As cotações da mais negociada cripto caíram 23,8% desde o início do ano. Para entender melhor é preciso analisar as oscilações.

Quando observamos a comparação com o pico de novembro de 2021, quando as cotações chegaram a US$ 67,6 mil, a baixa súpera os 46% de queda. Assim, essas quedas constantes fazem com que os investidores travem ainda mais seus valores de aplicação. Além de ter espantado novos potenciais aspirantes ao mercado.

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Regras de investidores tradicionais

Uma das principais regras dos investidores tradicionais permeia esse assunto. Quedas de mais de 20% em relação ao pico histórico significam um mercado de baixa. Esse indicador não é muito científico, mas serve como parâmetro. Sendo assim, com ele é possível concluir que o Bitcoin está em um mercado de baixa. Mas isso não significa ser o fim.

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Bitcoin sofre com a queda: será que vale a pena continuar com a criptomoeda? Confira
Bitcoin sofre com a queda: será que vale a pena continuar com a criptomoeda? Confira / Créditos de imagem pixabay

Portanto, um dos pontos positivos para o mercado começa na variação dos preços em si. Boa parte da queda decorre da desmontagem de posições mais especulativas. Desde o início do ano, os investidores recalcularam para mais as probabilidades de o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, elevar os juros nos Estados Unidos ainda em 2022.

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Relação do mercado de criptomoeda com a inflação

Acontece que as medidas tomadas têm o intuito de baixar a inflação. Como ocorre em boa parte do mundo. Há algum tempo, o mercado cripto funciona como uma estratégia de proteção contra a volatilidade inflacionária. Assim, com menos necessidade de proteção, os investidores retiram o dinheiro para aplicar em carteiras mais promissoras.

Outra questão são as quedas drásticas ocorridas anteriormente. Então em janeiro de 2018, o Bitcoin chegou a US$ 17,1 mil. Em abril do mesmo ano, quatro meses depois, as cotações haviam recuado 59,7%, para US$ 6,89 mil. Os preços só voltaram ao “normal” um ano depois, no segundo trimestre de 2019. Nessa época as cotações subiram quase 90%.

O terceiro ponto é que não devemos comparar a queda de janeiro de 2018 com a de agora. Isso porque elas ocorrem em ambientes totalmente diferentes. Portanto, o mercado está muito maior, mais maduro e mais institucional. Em junho do ano passado ocorreu a primeira listagem do exchange de criptomoedas em Wall Street.

A Coinbase vendeu suas ações diretamente. Ou seja, sem o processo tradicional de abertura de capital. Em outubro, a Securities and Exchange Commission (SEC) autorizou o lançamento do primeiro Exchange Traded Fund (ETF) de contratos futuros de Bitcoin. Esses ativos são negociados na Chicago Mercantile Exchange (CME).

Apple e Google decidem se aprofundar no mercado

Em novembro, Tim Cook, presidente da Apple, declarou que investe parte de seu portfólio em criptomoedas. Além disso, a própria Apple estaria analisando a situação a partir de uma visão tecnológica. Isso indica que já há vários grupos de trabalho, análises aprofundadas e protótipos rodando nos laboratórios da companhia.

No dia 19 de janeiro deste ano, a Google anunciou a contratação de Arnold Goldberg, executivo do PayPal. Então sua função seria incluir criptomoedas no sistema de pagamentos da empresa, o Google Pay. Apenas considerando esses fatos, fica claro que as criptomoedas estão cada vez mais perto da economia tradicional. Muito mais do que na desvalorização anterior, em 2018.

Criptomoeda e seu futuro

Por isso, a conclusão é que não há fim próximo para as moedas digitais. As oscilações para menos devem continuar por um período. Todo mercado apresenta turbulências. As criptomoedas são um ativo arriscado e que, por isso mesmo, proporciona os maiores ganhos em potencial. Assim como investimentos de alto risco.

Porém, apesar da queda, a migração desses ativos para a economia real continua em voga. Portanto, não se descarta um movimento de recuperação dos preços dos ativos. Mesmo que, esse retorno seja lento. Assim, não há razões para deixar de confiar nos investimentos cripto. Tampouco é necessário migrar para outras opções de aplicação.

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