Há 6 anos, desde que o Banco Central iniciou uma trajetória de redução estrutural da taxa Selic no Brasil, investidores se viram forçados a buscar outras alternativas de aplicações. Com juros mais baixos, investimentos com risco maior foram a saída para rentabilizar melhor o capital. Por isso, hoje, quinta-feira dia 10 de março, você vai conhecer as 3 categorias de risco que um investimento possui.
Porém, devido a pressões inflacionárias e mercado averso ao risco por conta de problemas fiscais do país, o Banco Central brasileiro teve necessidade de subir os juros Selic novamente. Desta vez, chegou a 2 dígitos o que não acontecia desde 2016. Portanto, o site Humor do Mercado quis saber de especialistas, quais são os riscos envolvidos em investimentos de juros altos em títulos públicos e privados.
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Diversificar os investimentos diminui riscos
Por isso, uma das palavras mais importantes quando pensamos em montar uma carteira de investimentos é a DIVERSIFICAÇÃO. Porque a diversificação dissolve os riscos na carteira diminuindo os impactos.
Primeiramente, o mais importante passo para saber como investir o seu dinheiro é ter um conhecimento bem claro do seu perfil de investidor. Desta forma, você vai conseguir adequar os seus investimentos aos seus objetivos financeiros e à sua tolerância ao risco.
De acordo com Max Gunther autor do livro Axiomas de Zurique, é importante que você aceite riscos nos investimentos. Todavia, nunca além dos necessários, ou seja, que possam tirar a sua tranquilidade durante o sono.
Além de conhecer os tipos de investimentos que compõe uma carteira é importante saber os riscos que cada um possui. Isto previne o investidor de surpresas desagradáveis. Abaixo, mensuramos quais riscos você precisa saber para se proteger:
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Risco de mercado
Primeiramente, são oscilações no valor dos ativos financeiros que podem gerar perdas financeiras decorrentes da variação de preços de mercado. Os exemplos são: cotações de câmbio, ações, commodities ou taxas de juros e indexadores como os de inflação.
Em resumo, este é um risco mais sistêmico, geralmente acontece com várias instituições ao mesmo tempo. Exemplo, quando o câmbio sobe, todas as empresas importadoras sofrem aumentos de custos pelo dólar mais caro. Em contrapartida, todas as empresas exportadoras se beneficiam com produtos mais baratos no exterior.
Risco de crédito
É o risco da contraparte não cumprir com as obrigações de pagamento aos seus investidores. O risco de crédito vai do pagamento de cupons periódicos à devolução do capital investido. Um exemplo seria investir em um título de crédito de uma empresa x e essa empresa ir à falência.
Ao contrário do risco de mercado, o risco de crédito já é mais específico de um determinado seguimento do mercado. De fato, é um risco que lembra bem o setor bancário, como foi o caso do banco Panamericano. Investidores que tinham dinheiro aplicado no banco na época que ele quebrou sofreram o risco de crédito.
Risco de liquidez
É o risco de não conseguir transformar esse investimento em dinheiro, ou seja, não conseguir resgatá-lo antes de seu vencimento. Um exemplo são fundos de investimento em participações, que só conseguem dar liquidez a seus investidores no seu vencimento.
Mais específico do que o risco de crédito, o risco de liquidez é mais atrelado a um determinado investimento. Outro exemplo seria um CDB de banco com carência de 90 dias. Neste caso, se você tentar fazer o resgate antes do prazo de 90 dias terá grandes dificuldades de obter o dinheiro de volta.
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Planejando melhor os investimentos
É importante que você tenha seus objetivos em mente, pois isso vai te ajudar a saber qual o horizonte de investimento. Isto ajuda a escolher ativos que possam corresponder esse objetivo que você definiu. Além disso, dentro de sua carteira de investimentos, é necessário determinar qual é o recurso de curto, de médio e longo prazo.
Você deve conhecer o seu perfil de investidor e os riscos aos quais estão expostos cada tipo de investimento. Bem como, saber seu objetivo como investidor e seu horizonte de prazos. Feito isso, é chegada a hora de montar uma carteira de investimentos.
Investindo em várias classes de ativos
Em resumo, investir bem seu dinheiro é mais que saber qual o ativo da vez e adivinhar o que vai acontecer com o mercado no futuro. É preciso montar uma carteira diversificada que navegue por diversas classes de ativos. Esta carteira diversificada almeja o que cada ativo tem de melhor em cada momento que virá pela frente.
Por fim, estudos mostram que mais de 90% dos retornos de uma carteira no longo prazo são determinados pela alocação entre as classes de ativos. Assim sendo, o momento de entrada ou saída do investimento e a Seleção dos ativos têm pouca influência sobre os retornos.
E aí, gostou do conteúdo? Então, diga nos comentários para sabermos sua opinião. E para fixar esta matéria, considere assistir o vídeo do canal do “Valter Manfro” detalhando mais estes riscos. Por fim, é isso! Até a próxima! Boa sorte.
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