O presidente russo Vladimir Putin ordenou ataques militares sobre território ucraniano. E apesar das tensões que a iminência de um conflito mundial pode trazer, uma classe de ativos em específico mostra que o temor pode ser um “combustível” para o incremento do mercado. Porém, nesta sexta-feira, 25 de fevereiro, vamos falar da possível valorização das commodities soja, milho e trigo.
Por isso, aqui no Humor do Mercado você confere em primeira mão algumas perspectivas quanto às commodities, com foco no trigo. Primeiramente, é preciso trazer a tona a valorização do trigo na bolsa de Chicago após a escalada das tensões com a ordem de Putin para o avanço de tropas russas sobre as regiões de Donetsk e Luhansk.
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Ainda que o mercado venha amanhecendo “de mau-humor” desde o dia 22 de fevereiro, os contratos futuros de petróleo vêm tendo seus preços subindo. E isso é apenas mais um sinal de que talvez esse seja o momento de buscar por investimentos mais tradicionais, diferente dos criptoativos.
A economia russa não é uma das mais expressivas do mundo. Ao todo, ela soma apenas 3% da economia mundial. No entanto, um dos fatores que mais geram tensões e que podem ter influenciado diretamente o preço de commodities é o fator energético russo.
Basicamente, a Rússia é a maior fornecedora de gás para a Europa. E principalmente no inverno da Europa, como no momento atual, isso se faz de extrema importância: o gás distribuído pela Rússia também contribui para a geração de energia no continente europeu.
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Tensões, juros e commodities
Claramente, em um conflito entre a Rússia e países da OTAN (Europa e EUA, principalmente), uma série de sanções poderiam acontecer. Mas indo além do conflito, é preciso ressaltar dois pontos: Escalada de juros no Brasil, EUA e Europa; e a China indo na contramão de tudo isso.
Ainda que o problema do gás gere uma série de problemas econômicos, o que levará investidores a buscarem reservas em metais preciosos e commodities, é preciso lembrar que um dos fatores que pode ter tido um efeito no preço do trigo, soja e milho na bolsa de Chicago é o Fator China.
Enquanto Brasil, EUA e Europa adotam um aumento nas taxas de juros, a China está indo na contramão. E isso é a sinalização de um movimento expansionista. Com isso, devido ao dinheiro chinês “ficando mais barato”, um estímulo industrial passa a ocorrer. A partir disso, a demanda por commodities aumenta.
E foi justamente um dos reflexos disso que pode ter levado o trigo a escalar de preço com tanta força na manhã de pregão de 22 de fevereiro. O preço desse ativo, bem como de petróleo, milho e soja subiu muito. Só no pré mercado o preço dos cereais subiram mais de 5%. Confira mais sobre esse assunto no vídeo abaixo do Canal Terraviva.
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