Se você tem curiosidade sobre o universo de investimentos em criptomoedas, mas não sabe por onde começar, essa matéria pode te ajudar. Hoje terça-feira (11) você vai ver dicas importantes para quem quer começar a investir nesse nicho. Continue lendo para saber mais.
Então, fique atento, porque o Humor do Mercado vai mostrar que não é de hoje que as criptomoedas vem tomando espaço nas carteiras dos grandes investidores. Ano passado, foram destaque nos fundos multimercado, e agora em 2022, devem continuar em alta. Há grande espaço para crescimento de valores nessa modalidade de investimento.
Cuidado com a segurança das criptomoedas
No entanto, ainda há muita falta de conhecimento, o que contribui para a incidência de golpes e fraudes. Por isso, a educação financeira é primordial. Criptoativos são bastante voláteis, portanto para começar a investir nesse nicho, é importante ter o perfil de investidor bem definido. Foque também na diversificação de sua carteira.
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Outro passo importante, é conhecer bem o projeto do ativo e qual questão ele busca solucionar. Os modelos ligados a descentralização de finanças (DeFi) são uns dos mais comuns, seguidos de contratos inteligentes, utilização em jogos (GameFi), e ativos que representem token não fungível (os famosos NFT’s).
Uma curiosidade importante é que, apesar do termo “criptomoeda” ter se popularizado devido os bitcoins, nem todos os seus ativos são moedas. Bitcoin possui características próprias de reserva de valor, unidade de medida e meio de troca. Já criptoativos são uma representação digital de valores transacionados.
Criptomoeda lastreada em dólar
Além da vantagem das criptomoedas terem bastante espaço para crescer enquanto investimento, há também a vantagem de que estão pautadas em dólar. Essa questão coloca o investidor brasileiro no mercado internacional e pode alavancar seus ganhos em moeda forte.
“Para o investidor brasileiro é a oportunidade de internacionalizar a carteira de investimentos, já que o mercado de cripto está pautado no dólar. Dessa forma, o investidor expande os riscos sem ficar dependente de um cenário limitado”, destaca Orlando Telles, head de research e sócio fundador da Mercurius Crypto.
De acordo com Telles, se um portfólio possui entre 1% e 3% em cripto, a volatilidade dos investimentos sofrem menos impactos. Isso ocorre porque, geralmente, os ativos são descorrelacionados com outros fatores que incidem diretamente em ativos de renda fixa ou variável.
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Cuidado com os riscos desse mercado
O fato de ser uma categoria de investimento novo e pequeno com suas vantagens, há também riscos. Justamente por ser um produto recente, não está totalmente solidificado no mercado e carece de regulamentações. “Infelizmente, por ter menos regulação, ainda existem muitos golpes. O investidor deve sempre buscar em órgãos oficiais a regulamentação de plataformas”, indica Telles.
Souza e Kaká Furlan gostam de diversificar para minimizar possíveis danos. Além disso, ela informa que seguir o “efeito manada” e comprar ativos que todo mundo esteja comprando pode não ser uma boa ideia. “Acontece de grupos e fórum de investidores planejar uma ação coordenada de entrada ou saída que pode prejudicar bastante quem tem o ativo, mas não está no movimento”, explica.
Outra dica, é escolher bem a plataforma para negociação. Para isso, uma boa pesquisa sobre as corretoras atuais é fundamental. Souza e Kaká Furlan da Usecripto indicam corretoras como Binance, Mercado Bitcoin, Bitson e Biscoint como as mais promissoras no momento. E mesmo assim, é sempre importante ficar atento a problemas.
E se você quer aprender a como guardar as suas criptomoedas, então confira no vídeo abaixo, do canal Dinheiro na Bolsa com Gerson Luiz do YouTube.
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