São José do Rio Preto, segunda-feira, 11 de abril, por Sérgio Carrieri — O Mercado Livre (MELI34), foi acusado de prática de concorrência desleal. A denúncia partiu de um grupo de empresários brasileiros no final de março. Que entre outras coisas acusava a empresa de obter vantagens ilícitas na importação de produtos da China.
Dessa forma, o Humor do Mercado vai trazer mais detalhes dessa notícia, que surpreendeu muita gente do mercado essa semana. Além disso, a acusação incluía também outras empresas como a Wish, Shopee e AliExpress. Contudo, executivos da companhia se pronunciaram em uma live nessa semana.
Mercado Livre explica em live não entender a acusação
Através de seu vice-presidente, a companhia detalhou as medidas que tomam para evitar as importações ilegais. Por exemplo, uma pessoa física cadastrada na plataforma, tem um determinado valor de faturamento mensal. Porém, se esse valor começa a aumentar, eles exigem a formalização como MEI.
Creditam a perda de mais 80 mil vendedores por esse motivo, sobretudo daqueles que não quiseram se formalizar. Já que esses possuíam faturamento que correspondia ao de uma pequena empresa. Do mesmo modo, mostram-se favoráveis á aplicação de um controle mais rigoroso aos produtos chineses.
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Mais de 95% das vendas são com Nota Fiscal
Segundo ainda seus executivos, mais de 95% das vendas na plataforma, são feitas com a emissão de Nota Fiscal. Conforme artigo publicado por Renan Crema em abril de 2022, no Portal InfoMoney. Apesar disso, sabem que existem empresas importando grandes volumes da Ásia e se passando por pessoa física.
Enfim, o Brasil representa a maioria das vendas da companhia, que opera ainda em mais 18 países nas Américas. Foram comercializados cerca de 50 milhões de produtos a cada mês. Ao passo que esse número representa cerca de dois milhões de mercadorias vendidas diariamente.
São números bem impressionantes, e que demonstram a capacidade de gestão da atual diretoria. Quer saber um pouco mais sobre essa grande empresa brasileira? Então assista ao vídeo abaixo do canal InfoMoney.