Ao passo que as tropas russas avançam sobre Kiev, parece que o Bitcoin, em contrapartida ao restante dos ativos, não para de subir. Hoje, quarta-feira, 2 de março de 2022, vamos falar sobre essa disparada do Bitcoin.
De antemão, a página Humor Do Mercado traz as informações mais relevantes do mundo da economia e criptomoedas para você.
Queda das principais bolsas
Em contrapartida, aos ataques da Rússia contra a Ucrânia, que parecem estar longe de um acordo de paz, o Bitcoin parece surfar numa alta impressionante para o cenário atual. Essa semana, a criptomoeda registrou a maior alta do ano até agora, disparando de US$38 mil para US$44 mil, alta de cerca de 15%.
Dessa forma, esse salto fez com que o Bitcoin se descole das Bolsas de Valores mundiais, principalmente a Nasdaq, que era a qual o Bitcoin vinha se pareando desde o último semestre.
Nesse ínterim o índice da bolsa de tecnologia registrou alta de apenas 0,41% no último pregão. Ao passo que S&P500 e da Nasdaq também operam em baixa de 0,54% e 0,58%, respectivamente.
Da mesma maneira, o índice Stoxx600, que reúne ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 países europeus, cai 1,57%.
Confira também: Ucrânia: CEO da FTX fez doações a usuários ucranianos da corretora
Alta do Bitcoin
Ao contrário, o Bitcoin começou seu movimento de alta no início da tarde de segunda-feira(28) ao romper US$40 mil. Quase ao mesmo tempo em que o mercado ainda digeria as sanções impostas a Rússia pela União Européia e outros países.
De maneira idêntica, o Bitcoin também ultrapassou o ouro. Afinal, o metal precioso teve alta de 1,16% hoje, e vai de US$1923,20 a onça.
Segundo Lynn Alden, estrategista macroeconômica, a valorização do Bitcoin sobre o ouro está ligado a uma adoção comparativamente alta de criptomoedas nos países envolvidos no conflito que acontece no leste europeu.
De acordo com dados da consultoria Tripple A, a Ucrânia lidera com o percentual de habitantes que utilizam ativos digitais como o Bitcoin, sendo ele de 12,73%. Logo após vem a Rússia com o percentual de 11,91%.
Assim sendo, com medo do conflito e da desvalorização do rublo, russos tem recorrido ao Bitcoin afim de preservar suas economias.
Em contrapartida, na Ucrânia, tanto o governo, quanto ONGs estão recebendo doações em criptomoedas de modo a financiar a resistência contra os ataques da Rússia.
Para finalizar, confira esse vídeo do canal “Gabriel Pelissaro” com mais informações sobre este assunto comentado aqui.
Você também pode gostar: O dólar e sua crescente desvalorização frente a moeda brasileira