Após mais de um ano em alta, o número de brasileiros com dívidas caiu. No entanto, conforme a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, isso é em razão da alta nos juros dos empréstimos. Assim, neste sábado, dia 26 de fevereiro, você vai saber sobre os 3 milhões de famílias sem acesso ao financiamento.
No entanto, a taxa de dívidas não diminuiu, pois, o brasileiro não melhorou de vida financeiramente. Logo, o Humor no Mercado explica que isso ocorre, pois, muitos não estão conseguindo contratar um financiamento. Assim, os juros elevados estão atrapalhando a compra da casa própria, o sonho de muitos cidadãos.
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Alta taxa de juros para empréstimos e financiamentos
O aumento no Custo Efetivo Total, resultado da variação da taxa Selic, impede que 1 milhão de brasileiros solicitem financiamentos. O coordenador do curso de Desenvolvimento de Negócios Imobiliários da Fundação Getúlio Vargas, Alberto Ajzental, destaca que o poder de compra do brasileiro está menor. Pois, esses dados ainda não consideram o aumento da taxa de desemprego.
Ajzental chama atenção para o reajuste das taxas do
Comitê de Política Monetária do Banco Central. Dessa maneira, em fevereiro de 2022 a taxa para o financiamento é de 10,75% ao ano. Esse dado é alarmante quando você descobre que, em janeiro de 2021, os juros eram de apenas 2% ao ano.Leia também: Como fazer um planejamento financeiro? O segredo para o seu futuro
No entanto, Alberto Ajzental acrescenta ainda outro fator para a drástica queda de dívidas dos brasileiros. Além da alta taxa de desempregados, a defasagem do mercado imobiliário ainda é maior graças ao encarecimento do crédito imobiliário. O Índice Nacional de Custo de Construção acelerou em até 0,64%, o que prejudicou ainda mais o setor imobiliário.
Os juros elevados são a razão para o baixo número de dívidas
Em dezembro de 2021, 76,3% das famílias brasileiras tinham dívidas, no ano de 2022 o número já cai para 76,1%. Mas ainda está bem maior quando comparado a fevereiro de 2021, em que apenas 66,5% das famílias tinham dívidas. Em contrapartida, isso é resultado do aumento de juros para a contratação de crédito.
A Confederação Nacional do Comércio de Bens destaca que as famílias com renda mais baixa possuem a menor taxa de dívidas. No entanto, José Roberto Tadros, presidente da CNC, destaca o atraso para quitar os créditos contratados no ano de 2021. Assim, as famílias com dívidas atrasadas devem crescer em 2022.
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