Guabiruba, quinta-feira, 14 de abril, por Tiago Kohler Fagundes– Dados que foram liberados pelo IBGE nesta sexta-feira mostram que a Inflação de março teve uma alta de ao menos 1,62%. Esse valor seria literalmente maior que o do ano de 1994, quando o Brasil estava enfrentando altos picos de inflação, o IPCA, em que os preços do mercado praticamente dobraram a cada mês. No ano de 1994, ficou conhecido para economistas como a época negra.
Portanto, neste artigo, o Humor do Mercado abordará um pouco mais sobre os dados da inflação de março que foram liberados ainda nesta manhã e sobre as expectativas para a economia no ano de 2022. Os índices de IPCA estão cada vez maiores e isso impacta diretamente na cesta básica.
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Tudo sobre a Inflação de março
De acordo com uma matéria publicada pelo Infomoney no dia 8 de abril, é estimado que o acumulado de inflação para o mês de março esteja por volta de 11,3%. O que é maior que o que foi terminado no ano de 2021, que contava com seu acumulado por volta de 10,6%, o que já estava acima do ano de 2015 referente a todo ano, quando o Brasil ainda era administrado pelo Partido dos Trabalhadores.
Por fim, o governo em parceria com o Banco Central e Ministério da Economia estaria realizando um aumento da taxa Selic para ao menos dois dígitos. Como forma de contornar a desvalorização do real perante a inflação. Mas isso parece que não está sendo o suficiente.
Em suma, as maiores altas do mês passado foram puxadas pelo gás veicular (5,29%), do etanol (3,02%) e do óleo diesel (13,65%). Tudo isso por causa do aumento que foi anunciado pela Petrobras. Que entraria em vigor no dia 11 de março em que a gasolina teria um reajuste de ao menos 18,4%. Enquanto diesel teria uma alta de 24,95%.
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A CNN havia publicado um vídeo que mostrava que o mercado estava planejando uma inflação para o mês de março de ao menos 1,3%. O que acontece é que os dados que foram liberados pela manhã são ainda mais assustadores para o cenário econômico a longo prazo.
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