Belo Horizonte, segunda-feira, dia 14 de março. As ações da elétrica paulista CPFL (CPFE3) ganhou o aval no relatório do banco Safra como uma das favoritas para se proteger do período eleitoral. À primeira vista, esta é a conclusão dos analistas Daniel Travitzky e Mário Wobeto que avaliaram o setor elétrico para o Safra na montagem da carteira defensiva.
A princípio, o setor elétrico historicamente é composto por boas empresas e com a maturação do investimento amortizado. Além disso, são empresas com boa administração e com baixa necessidade de crescimento e uso de caixa, portanto, boas pagadoras de dividendos. Nesse sentido, o site Humor do mercado, levantou dados do relatório do banco Safra que diz preferir a CPFL para defesa no período eleitoral.
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Sobre a CPFL energia (CPFE3)
Inicialmente, a empresa CPFL é uma Holding que controla outras subsidiárias e controladas. Através destas empresas controladas, a CPFL atua tanto na geração e distribuição quanto na comercialização de energia elétrica no Brasil.
Além disso, a empresa também trabalha com prestação de serviço no setor elétrico. Os principais serviços prestados são: a extensão da rede de iluminação pública e melhorias na rede de distribuição de energia elétrica.
Sendo assim, a CPFL com suas empresas controladas, são de capital totalmente nacional. Portanto, constituem uma das maiores companhias privadas de energia elétrica do Brasil. Ou seja, toda a competência da companhia, vem da experiência acumulada em seus 100 anos de atuação no Brasil. Desta forma, a companhia construiu uma vantagem competitiva que lhe rende bons frutos, e as evidências são seus demonstrativos financeiros.
Quais os riscos de investir em CPFE3?
Decerto, a reestruturação de seu maior acionista: a State Grid, esta empresa é responsável pela maior parte da operação da rede elétrica da China. Entretanto, no Brasil detém ativos de transmissão sob outro veículo de investimento, mas que influencia na CPFL.
Outro exemplo de risco, seria redução de pagamento de dividendos ou payout aos acionistas brasileiros. Esta possibilidade seria motivada por decisões de investimentos feitos pelo acionista majoritário, estes investimentos podem necessitar do caixa da empresa e comprometer futuras distribuições.
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Vale a pena investir em CPFL?
Acima de tudo, a CPFL é uma empresa com bons fundamentos, baixo risco operacional e com um fluxo de caixa recorrente e previsível. Além disso, no setor de distribuição a CPFL opera as melhores regiões, com melhor retorno.
E ainda, os resultados financeiros da empresa mostram que ela tem a melhor performance operacional sobre seus concorrentes. Assim, o último resultado da empresa divulgado ainda no terceiro trimestre, mostra um ROE de 30% sobre o patrimônio.
Além disso, no setor de geração, a companhia está situada em regiões com baixo risco hídrico, dando a empresa tranquilidade em períodos de seca. Os contratos de concessão e distribuição da empresa são de longo prazo e com fluxo de caixa bem previsível.
Tudo isto, torna a empresa uma das melhores opções para os investidores, baixando o índice beta da companhia, descolando a empresa do risco sistêmico do setor elétrico. Frequentemente, vemos noticiários de risco de apagão no país, isto se deve ao risco hídrico, porém, a CPFL não sofre deste risco.
E aí, gostou do conteúdo? Deixe nos comentários para sabermos a sua opinião. Por fim, para fixar a matéria, considere assistir o vídeo do canal “Acionista 99” fazendo uma análise dos fundamentos da empresa CPFL. Em suma, é isso! Até a próxima!
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