Relacionamento abusivo: dicas para saber se você está vivendo um

Parece um pesadelo, mas é real. E existe saída.

Hoje, dia 22 de dezembro de 2021, temos uma conversa mais séria: relacionamento abusivo. Se acha que está vivendo esse tipo de relação, provavelmente está certa(o). Mas, para não restar nenhuma dúvida, aqui vão algumas dicas muito importantes do que deve ser observado. E não se engane: há saída! Ao final, traremos soluções possíveis para preservar sua saúde física e mental.

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A equipe de Truques Caseiros saiu um pouco da leveza costumeira. Mas apenas porque entende da importância desse tema. E, acima de tudo: da importância de não se calar. Portanto, confira agora tudo o que configura uma relação abusiva. De antemão, desejamos força! Você vai sair dessa!

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O que é abuso?

Por definição, abuso quer dizer uso excessivo ou imoderado de poderes. Portanto, uma relação será abusiva sempre que alguém, através da força física ou artimanhas psicológicas, subjugar a vítima. O abusador é, mais frequentemente, o homem. Contudo, também pode ser a mulher. E o abuso é comum tanto em relações heteronormativas quanto nas homoafetivas. O que importa, realmente é que alguém exerça o poder sobre o outro. Poder este que, com o tempo, gera danos de ordem física e psíquica à vítima.

Ele(a) não me bate, mas…

A frase acima, que se tornou até uma hashtag há tempos atrás, trouxe publicamente a importância de quebrar o silêncio. Nem toda violência é física. A lei Maria da Penha (Lei nº 11340/06) estabelece que são violências contra a mulher aquelas de ordem física, psicológica, sexual, patrimonial e moral (calúnia, difamação ou injúria).

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Portanto, se ele(a) não te bate, mas te manipula, é um abusador. Se ele(a) não te bate, mas grita com você, te xinga e /ou ameaça, ele(a) é um abusador. Se ele(a) te proíbe de trabalhar ou de ter o próprio dinheiro, é um abusador. Te humilha? É abusador. Não te bate, mas te proíbe de usar as roupas que quer, é um abusador. Se ele te proíbe de usar métodos contraceptivos, é um abusador. São esses apenas alguns exemplos, de tantas outras formas de violência.

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A linha da violência

Inicialmente, nenhum abuso começa pela agressão física. Ao contrário. O abusador é, no início, a melhor das pessoas. Porém, uma personalidade agressiva se evidencia em pequenos momentos do dia a dia. Contudo, podemos dizer que todos os que são capazes de gritar e xingar, também são capazes de agredir fisicamente. Pequenas coisas que com o tempo vão aumentando no tamanho e na frequência, também evidenciam a linha crescente de violência, cujo fim poderá se dar na agressão física.

E quando chega ao ponto da agressão física, o fim pode ser a morte. Do contrário, o Brasil não teria uma das mais altas taxas de feminicídio do mundo. Assim, é muito importante estar atenta(o) a todos os sinais e procurar sair desse relacionamento antes que seja tarde demais.

O que fazer em caso de abuso?

Primeiramente, não se cale! Se você está vivendo isso, denuncie. Contudo, sabemos que nem sempre há meios de sair rapidamente dessa situação. Antes de tudo, saiba: você não tem culpa! Você jamais teve ou terá culpa! Tenha a consciência tranquila. Além disso, você não está só. Agora veja algumas dicas de como se preparar para sair dessa relação:

  • Tenha uma rede de apoio: antes de tudo, conte com a ajuda de amigos e familiares em quem você possa confiar;
  • Faça terapia: ao mesmo tempo, fortaleça-se emocional e psicologicamente para desvincular-se da dependência emocional;
  • Prepare-se financeiramente: procure não depender financeiramente, ou depender o mínimo possível, do abusador(a);
  • Informe-se: em muitas cidades há centros de acolhimento à mulher vítima de violência doméstica, caso compartilhem a mesma casa;
  • Denuncie: procure uma delegacia especializada (ou outra mais próxima) e denuncie o abusador, pedindo uma medida protetiva de urgência.
  • “Estou sofrendo violência neste momento”: disque 180 e faça de conta que está pedindo uma pizza ou um lanche. A ajuda será enviada.

Infelizmente, este tema precisa ser abordado. De qualquer forma, esperamos que você se sinta acolhida e que tenha forças para sair dessa! Agora, assista a este vídeo do canal À Deriva Cortes [OFICIAL] e veja mais explicações sobre o tema. Boa sorte!

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