Nego Di: advogada revela provas e crava inocência

Nego Di: advogada revela provas e crava inocência. Foto: Reprodução
Nego Di: advogada revela provas e crava inocência. Foto: Reprodução

São José dos Campos-SP, segunda-feira, 19 de agosto de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – O influenciador digital Nego Di está preso desde o dia 30 de julho, no Rio Grande do Sul, onde responde por crime de estelionato, ao lado de seu sócio, Anderson Boneti. Ambos abriram uma loja, a ‘Tá de Zueira’, em 2022, quando foram acusados de lesar mais de 370 consumidores, que teriam comprado produtos na internet e não teriam levado.

No entanto, a advogada Tatiana Borsa, criminalista que faz a defesa de Nego Di, crava a inocência do cliente e alega ter provas a favor dele. Além disso, reforçou o pedido de habeas corpus, para que o influenciador digital responda em liberdade.

Inicialmente, ele foi preso em Florianópolis, durante ação policial na praia do Jurerê Internacional. Depois, foi transferido para a Pecan (Penitenciária Estadual de Canoas), onde segue detido.

Cliente de Nego Di alega prejuízo de R$ 30 mil

Nego Di: advogada revela provas e crava inocência. Foto: Reprodução
Nego Di: advogada revela provas e crava inocência. Foto: Reprodução

Durante entrevista ao portal Gazeta do Sul, de Santa Cruz do Sul (RS), a advoga de Nego Di afirmou que irá apresentar as provas a favor do influenciador em momento oportuno. Além disso, Tatiana Borsa quer agilizar logo a audiência para coloca-lo em liberdade.

O caso em que o influenciador digital é acusado ficou conhecido como ‘Caso Motocross’. E a loja ficou em atividade por quatro meses, entre 18 de março e 26 de julho de 2022. O suficiente para deixar prejuízos.

Por exemplo, um morador de Santa Cruz do Sul, Júlio César Silveira, disse ter ficado com um prejuízo de R$ 30 mil. Na oportunidade, teria comprado um ar-condicionado, uma TV de LED 4K, de 70 polegadas, e dois iPhone 13, mas não recebeu nenhum dos produtos.

Outros casos de valores menores também surgiram nos últimos meses, o que motivou a operação. Ainda assim, a defesa de Nego Di garante que o mesmo não cometeu crime algum.

Inclusive, a advogada chegou a citar que se trata de um ‘caso midiático’. E, como dito, promete provar a inocência do cliente.

Advogada acusa prisão de política

Ainda na entrevista à Gazeta do Sul, a advogada Tatiana Borsa disse que o caso de Nego Di foi uma ‘prisão extremamente política’. Por enquanto, ele segue preso e sem previsão de ser solto. Segundo a Justiça, a empresa de Nego Di com o sócio teria movimentado mais de R$ 5 milhões durante período de atuação da loja virtual. E o caso segue em andamento.

Marcos Eduardo Carvalho, nascido em São José dos Campos, jornalista formado em 1999 pela Unitau (Universidade de Taubaté), e que trabalha também no jornal OVALE, no portal Manezinho News e nos blogues Olhar Automotivo e Almanaque